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    Lula usa Neymar para defender acordo UE-Mercosul: “Conjunto vale mais”

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    O presidente Lula aproveitou um fórum com empresários em Paris, nesta sexta-feira (6/6), para comparar a recente vitória do Paris Saint-Germain na Champions League com o acordo entre União Europeia e Mercosul.

    Conhecido por suas metáforas futebolísticas, Lula usou a vitória do time francês no torneio europeu, no último sábado (31/5), para fazer uma crítica à “individualidade” no futebol e na política.

    3 imagensPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao Presidente da República, na Universidade Paris 8. Paris - França.Lula com o presidente da França, Emmanuel MacronFechar modal.1 de 3

    Lula em evento em Paris, na França

    Ricardo Stuckert/PR2 de 3

    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao Presidente da República, na Universidade Paris 8. Paris – França.

    Ricardo Stuckert / PR3 de 3

    Lula com o presidente da França, Emmanuel Macron

    Ricardo Stuckert / PR

    Em sua fala, o petista citou a passagem de Neymar, atual camisa 10 do Santos, pelo PSG ao lado do argentino Lionel Messi e do francês Kylian Mbappé e lembrou que os nenhum dos três conseguiu conquistar a Champions League.

    “A vitória do PSG, eu disse para o presidente Macron: ‘Ela nos ensina na política’. Não existe saída mágica, individual. Lembro quando o PSG contratou de uma vez só o Messi, já tinha o Mbappé, contratou o Neymar, para ser campeão da Champions. E não foi. Esse time do PSG que foi campeão da Champions, os 11 jogadores juntos ganham menos do que ganhavam Mbappé, Messi e Neymar. Uma demonstração de que, no futebol e na política, o conjunto vale muito mais do que a fama individual”, disse Lula.

    Agriculturas complementares

    Lula tem aproveitado suas agendas na França para defender o acordo Mercosul-União Europeia, que está empacado por causa das reivindicações de agropecuaristas europeus. O setor teme perder mercado com o tratado.

    “Eu disse ao presidente Macron: se colocarmos os agricultores franceses junto dos brasileiros, vai ter uma descoberta extraordinária. Eles vão descobrir que nossas agriculturas são complementares. Uma não prejudica a outra”, disse Lula aos empresários.