Quem acompanha a coluna Claudia Meireles deve ter notado que o “hiperfoco” do momento é a bactéria Helicobacter pylori — mais conhecida como H. pylori. Colonizador do epitélio do estômago, o micro-organismo causa náuseas, mau hálito, distensão abdominal e dor epigástrica com queimação, além de estar associado a doenças, a exemplo de gastrite e úlcera.
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Tratar a H. pylori requer o uso de antibióticos, como omeprazol, amoxicilina e claritromicina, conforme explica o médico integrativo Wandyk Allison, com base nas diretrizes do Colégio Americano de Gastroenterologia (AGC). Alguns fitoterápicos têm “efeitos adjuvantes” e podem ajudar a combater a bactéria.
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O acompanhamento nutricional seja feito junto ao tratamento médico, respeitando as particularidades de cada organismo
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A boa alimentação pode ajudar a combater a H. pylori
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A H. pylori está associada a uma série de doenças
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A bactéria é tratada com medicamentos
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De acordo com o especialista pós-graduado em endocrinologia, o suplemento com ativos que atuam contra a H. pylori é a berberina, alcaloide vegetal extraído de plantas como Berberis vulgaris.
A seguir, Wandyk lista alguns mecanismos de ação do suplemento:
- Inibe a urease da H. pylori, essencial para a sobrevivência da bactéria.
- Atua na parede celular bacteriana ao impedir a proliferação.
- Potencial anti-inflamatório gástrico.
A berberina é extraída de uma planta
Antes de consumir a berberina, o médico aconselha procurar um especialista em saúde, já que a duração de ingestão do suplemento pode ser de, pelo menos, 14 dias, junto ao esquema antibiótico. Wandyk Allison salienta que o fitoterápico é contraindicado para gestantes e lactantes. Vale também monitorar as interações medicamentosas.
A H. pylori pode ser transmitida via oral-oral; fecal-oral; e por contatos intrafamiliares
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