Embora o plenário tenha aprovado a urgência da proposta com ampla margem de votos, o líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), prevê que a Casa não aprovará o projeto que susta o decreto do IOF.
Segundo Guimarães, o acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prevê apenas a votação da urgência e um prazo para o governo negociar alternativas para evitar a derrubada das mudanças no imposto.
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O atual líder do governo na Câmara, José Guimarães
Mário Agra/Câmara dos Deputados2 de 3
O líder do governo na Câmara, deputado Zé Guimarães
Bruno Spada / Câmara dos Deputadas3 de 3
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou o aumento de impostos
Ian Rassari/Divulgação
“Tem duas mil urgências já aprovadas no plenário. Não há divergência no IOF, vamos realizar o debate todo no texto da MP”, afirmou o líder do governo Lula à coluna.
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Guimarães acertou com o presidente da Câmara a liberação da bancada governista durante a votação da urgência apostando que o governo terá, ao menos, duas semanas para discutir a alternativas com a Câmara.
A esperança é que, após os 15 dias, o clima na Casa esteja diferente com o avançar dos debates sobre a nova medida provisória sobre o tema. Não há possibilidade, segundo Guimarães, de novos decretos sobre o assunto surgirem.