Morreu aos 85 anos o escritor e dramaturgo Edmund White, aclamado por seus romances semiautobiográficos. A morte foi confirmada ao The Guardian pela agente dele, Bill Clegg.
White morreu na noite da última terça-feira (3/6), enquanto aguardava por uma ambulância após apresentar sintomas de uma doença estomacal.
O escritor é referência na literatura gay moderna e já recebeu diversos prêmios. Uma das obras mais conhecidas de Edmund é The Joy of Gay Sex (A Alegria do Sexo Gay).
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Ele iniciou a carreira no final da década de 1970. Na época, o escritor falou sobre sua geração: “A ficção gay anterior, de Gore Vidal e Truman Capote, era escrita para leitores heterossexuais. Tínhamos um público gay em mente, e isso fez toda a diferença”.
Nascido em Ohio, White foi aceito em Harvard, mas escolheu estudar na Universidade de Michigan para ficar perto do terapeuta, que prometeu “curar” a homossexualidade dele.
Anos depois, foi morar em São Francisco, onde começou a trabalhar como escritor freelancer e, mais tarde, como editor de revista.
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O romance de estreia de Edmund foi Forgetting Elena, lançado em 1973. Em 1977, lançou The Joy of Gay Sex, um manual sexual que ele escreveu com seu psicoterapeuta.
Grande parte da carreira dele foi inspirada em sua própria vida para escrever romances sobre homens gays e liberdade sexual.
Michael Carroll, marido de White por 30 anos, enalteceu o legado do companheiro. “Ele era sábio o suficiente para ser gentil quase sempre. Ele geralmente não se exasperava e era generoso. Fico pensando em algo para dizer a ele antes de me lembrar”, disse.