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    MP denuncia homem que matou miss e tatuou rosto da vítima em chamas

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    O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou cinco homens por envolvimento no assassinato brutal de Bruna Zucco Segantin (foto em destaque), de 21 anos, eleita Miss Altônia, e Valdir de Brito Feitosa, de 30.

    O crime ocorreu em 22 de março de 2018, em uma estrada rural do município de Altônia, no noroeste do estado. Ambos os corpos foram encontrados carbonizados. Sete anos após o duplo homicídio, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu quatro dos suspeitos no último dia 7 de junho, em Palmas (PR).

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    Um quinto investigado, apontado como intermediador da execução, segue foragido. Os acusados foram denunciados por duplo homicídio qualificado e destruição de cadáver.

    Segundo o MP, a motivação do crime estaria ligada a um acerto de contas entre facções criminosas. Valdir seria ligado ao contrabando e teria sido executado por integrantes de um grupo rival envolvido com o tráfico de drogas.

    Bruna, no entanto, não tinha qualquer envolvimento com o crime organizado. Ela foi assassinada por estar com Valdir no momento do crime e, segundo os promotores, eliminada para não testemunhar.

    Um dos presos chamou atenção pela frieza com que tratou o assassinato. Após a execução, o homem tatuou na mão o rosto de uma mulher em chamas, imagem que, segundo a Polícia Civil, faz alusão direta a Bruna, que teve o corpo queimado.

    O MPPR pede a condenação dos acusados com as agravantes de motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e feminicídio.