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Na ONU, China expressa preocupação com conflitos e pede “negociação”

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Na ONU, China expressa preocupação com conflitos e pede “negociação”

O representante da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Fu Cong, expressou preocupação com os conflitos no Oriente Médio. Em discurso na reunião do Conselho de Segurança da ONU, neste domingo (22/6), o chinês afirmou que Israel deveria fazer um cessar-fogo e evitar “colocar mais combustível no fogo”.

No encontro, os representantes discutem as ações do governo dos Estados Unidos, que bombardeou instalações nucleares no Irã. “A China está muito preocupada com a situação fugir de controle.  Israel deveria fazer um cessar-fogo imediato para prevenir uma violência em espiral; deveria evitar colocar mais combustível no fogo. Queremos a proteção de civis. As vítimas são as pessoas inocentes”, disse.

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O representante chinês expressou, ainda, que “a paz no Oriente Médio não pode ser atingida apelo uso da força” e defendeu o diálogo.

“Os caminhos diplomáticos não foram esgotados. Ainda há esperança. Nós temos que conseguir um acordo político através do diálogo e da negociação. Um acordo que seja feito por todos os lados”, completou o chinês.

Reação do Irã

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou neste domingo que os Estados Unidos traíram a diplomacia e que o país do Oriente Médio responderá aos ataques norte-americanos “com base no legítimo direito à autodefesa”.

“A porta para a diplomacia deve permanecer aberta, mas esse não é o caso agora. […] Meu país tem sido atacado, agredido, e temos de responder com base em nosso legítimo direito à autodefesa”, ressaltou o chanceler.

O ministro deu as declarações durante coletiva de imprensa em Istambul, na Turquia. Ele pontuou que, antes do ataque dos EUA, Israel e Irã estavam “em meio a uma negociação diplomática”.

“Estávamos no meio de negociações com os Estados Unidos, quando os israelenses explodiram tudo. […] E, mais uma vez, [nesse sábado] estávamos no meio de conversas e negociações com os europeus, há apenas dois dias em Genebra [na Suíça], quando os americanos decidiram explodir tudo”, declarou o chanceler.

Ataque dos EUA

 

 

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