O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e o sócio dele, Anderson Boneti, foram condenados a 11 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado. Além da pena, ambos também deverão pagar multa. A decisão da Justiça do Rio Grande do Sul se refere a crimes de estelionato cometidos contra 16 pessoas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
De acordo com o processo, os dois mantinham a loja virtual “Tadizuera”, que anunciava a venda de diversos produtos com preços muito abaixo do mercado. No entanto, as ofertas não eram cumpridas, configurando o golpe.
Leia também
-
Diego Ribas: experiência nos gramados influencia nos negócios
-
Fusão Azul-Gol: recuperação judicial nos EUA põe o negócio em risco?
-
Casas Bahia negociam conversão de dívida de R$ 1,6 bilhão em ações
-
Flamengo negocia com jogador colombiano para o Mundial. Saiba quem
4 imagens
Fechar modal.
1 de 4
Nego Di foi preso em julho
Divulgação2 de 4
Anderson Boneti, sócio de Nego Di
Reprodução/Redes sociais3 de 4
“Não tem fundamento jurídico”, afirma defesa de Nego Di sobre prisão
Instagram/Reprodução4 de 4
Nego Di com a esposa, Gabriela Sousa
Reprodução
As vítimas relataram um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões, segundo a polícia. Uma delas contou ter perdido R$ 30 mil após tentar comprar dois celulares e alguns aparelhos de ar-condicionado.
O esquema teria começado em 2022, quando Nego Di vendia celulares a preços atrativos e fazia as entregas iniciais, o que dava credibilidade à operação. Em seguida, anunciou a criação da loja virtual, alegando que queria oferecer produtos acessíveis à população — estratégia usada para atrair novas vítimas.
Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado, quando deixou a Penitenciária de Canoas após cumprir quatro meses de prisão.