O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se pronunciou, nessa terça-feira (17/6), afirmando que cometeu um erro material ao registrar voto favorável à manutenção do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto de lei que prevê pensão vitalícia para crianças com sequelas da síndrome congênita do vírus da Zika.
Conforme nota oficial divulgada por seu gabinete, o equívoco ocorreu no preenchimento da cédula durante a votação do Veto nº 2/2025, realizada no Congresso Nacional na noite anterior.
“Houve um erro material no preenchimento da cédula, resultando no registro equivocado de voto favorável ao veto”, diz o comunicado.
Nikolas foi um dos dois únicos parlamentares a votar pela manutenção do veto, ao lado de Luiz Carlos Busato (União-RS). O restante da base bolsonarista votou em peso para derrubar a decisão de Lula, o que acabou ocorrendo por ampla maioria.
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Nikolas diz que deve continuar sendo candidato por Minas
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Na nota, o deputado afirma que sempre se posicionou pela derrubada do veto, “em defesa das vítimas do vírus Zika”, e anexou registros públicos que comprovariam essa posição, incluindo vídeos publicados em suas redes sociais em janeiro deste ano.
Diante da confusão, Nikolas Ferreira registrou uma Declaração de Voto na Câmara dos Deputados e no Congresso Nacional reiterando seu apoio ao Projeto de Lei nº 6.064/2023, que prevê a pensão para crianças nascidas com sequelas neurológicas decorrentes da Zika.
O texto aprovado garante o pagamento de pensão vitalícia de um salário mínimo para afetados pela síndrome, que teve seu pico no Brasil entre 2015 e 2016.