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    O alívio de Eduardo após a prisão de mais um ex-ministro de Bolsonaro

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    Autoexilado nos Estados Unidos desde março, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) demonstrou alívio por não estar no Brasil, após a prisão do ex-ministro do Turismo Gilson Machado pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (13/6).

    Em suas redes sociais, o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro levantou a hipótese do que poderia ter acontecido com o deputado nos últimos meses, caso ele estivesse em território brasileiro ao alcance das ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).

    4 imagensO ex-ministro do Turismo Gilson MachadoGilson Machado esteve com Jair Bolsonaro na véspera da prisãoO deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)Fechar modal.1 de 4

    O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 4

    O ex-ministro do Turismo Gilson Machado

    Gustavo Moreno/Especial Metrópoles3 de 4

    Gilson Machado esteve com Jair Bolsonaro na véspera da prisão

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    O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Eduardo questionou, em especial, o que teria ocorrido com ele, caso estivesse no Brasil no dia em que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, admitiu haver grandes chances de os Estados Unidos aplicarem sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

    “Imagine se, quando o secretário Marco Rubio falasse que Moraes será provavelmente sancionado, eu estivesse no Brasil? Só imagine”, escreveu Eduardo.

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    O filho “03” de Jair Bolsonaro é investigado pelo Supremo por sua atuação junto ao governo Donald Trump, em prol de possíveis sanções contra autoridades brasileiras. O principal alvo da articulação de Eduardo seria Moraes e outros ministros do STF.

    Ex-ministro preso

    Nesta sexta-feira, Gilson Machado, que chefiou o Ministério do Turismo durante o governo Bolsonaro, foi preso pela PF justamente por ordem do Supremo. Machado é suspeito de supostamente atuar para facilitar uma possível fuga do tenente-coronel Mauro Cid do Brasil.

    Segundo as investigações, Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal no Recife (PE) para agilizar a emissão de um passaporte português para Cid. Assim, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro poderia deixar o país com mais facilidade.

    Cid, como noticiou a coluna, deu entrada no pedido de nacionalidade portuguesa em janeiro de 2023. Ele tem direito à cidadania porque seu avô nasceu em Portugal. Tanto Cid quanto Machado, porém, vinham negando qualquer articulação para agilizar o passaporte.