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    O incômodo de Janja com o uso de seu nome em disputa para tribunal

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    A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, demonstrou incômodo, nos bastidores, com o uso de seu nome na disputa por uma vaga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Nas últimas semanas, propagou-se nos bastidores que Janja estaria apoiando a advogada Estela Aranha, ex-secretária do Ministério da Justiça na gestão Flávio Dino.

    3 imagensLula e JanjaO presidente Lula e a primeira-dama JanjaFechar modal.1 de 3

    Janja em viagem

    © Presidência brasileira2 de 3

    Lula e Janja

    Hugo Barreto/Metrópoles3 de 3

    O presidente Lula e a primeira-dama Janja

    Hugo Barreto/Metrópoles

    Além do próprio Dino, Estela conta com a simpatia da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e do atual líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, namorado de Gleisi.

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    Estela disputa uma vaga no TSE com outras duas advogadas: Vera Lúcia Araújo, que já atua como ministra substituta da Corte, e a desembargadora Cristina Maria Neves, do TRE-DF.

    Vera tem apoio de alguns ministros do governo. Entre eles, Ricardo Lewandowski, da Justiça. A advogada também é apoiada pelo Prerrogativas, grupo de advogados antilavajatistas próximo a Lula.

    Janja não vai se meter na disputa

    A pessoas próximas, Janja negou apoiar qualquer uma das candidatas. Segundo esses aliados, a primeira-dama deixou explícito, nos bastidores, que não pretende se envolver na disputa.

    A lista tríplice com nome só de mulheres para o TSE foi escolhida pelo STF e enviada para Lula escolher uma delas. O presidente, contudo, ainda não sinalizou quando deve bater o martelo.