O pai de Juliana Marins, Manoel Marins, publicou um vídeo emocionado nas redes sociais nesta quinta-feira (26/6), direto da Indonésia, onde acompanha os procedimentos para a liberação do corpo da filha.
Assista:
Na gravação, ele relata que irá a Bali, onde acompanhará o processo de necropsia do corpo de Juliana. Também demonstra o sofrimento e a saudade que sente desde a morte da jovem, que caiu de uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, e ficou quatro dias à espera de resgate.
Leia também
-
Lula diz a pai de Juliana que Itamaraty vai trazer corpo da Indonésia
-
“Pedaço tirado de mim”, diz pai de Juliana Marins após tragédia
-
Juliana Marins detalhou última conversa com os pais antes de morrer
-
Juliana Marins: Lula vai mudar regra para custear translado de corpo
“Vou para Bali, acompanhar a necrópsia da Ju e conseguir o atestado de óbito para que a gente possa voltar com ela para o Brasil. Não sei se eu vou conseguir voltar com ela ou se o corpo ainda vai demorar um pouco”, disse Manoel.
E seguiu, visivelmente abalado: “Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem. Filha, te amo demais. Demais, demais e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do Pai, querida. Deus te abençoe.”
9 imagens
Fechar modal.
1 de 9
Juliana Marins com pai, mãe e irmã
Reprodução/Instagram2 de 9
Manoel Marins e Juliana Marins
Reprodução/Redes sociais.3 de 9
Corpo de brasileira é retirado de vulcão na Indonésia após 4 dias
Reprodução/Instagram4 de 9
Brasileira caiu em um penhasco durante trilha na última sexta-feira (20/6)
Instagram/Reprodução5 de 9
Juliana Marins
Rede social/Reprodução6 de 9
Juliana Marins
Reprodução/X7 de 9
Juliana Marins
Reprodução/X8 de 9
Juliana Marins
Reprodução/X9 de 9
Juliana Marins
Reprodução
O caso
Juliana, de 26 anos e natural de Niterói (RJ), estava fazendo uma trilha no vulcão quando sofreu a queda. Segundo seus familiares, o resgate demorou cinco dias e foi marcado por falhas e negligência.
Em publicações nas redes sociais, eles chegaram a afirmar que, se o socorro tivesse sido mais ágil, ela poderia ter sobrevivido.
O caso gerou grande repercussão e levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a anunciar a revogação de um decreto de 2017 que impede o governo federal de custear o translado de corpos de brasileiros mortos no exterior.
“Quando chegar a Brasília, vou revogar o decreto e fazer outro para que o governo assuma a responsabilidade de custear as despesas da vinda do corpo dessa jovem para o Brasil e para sua família”, declarou.
Lula também contou que conversou com o pai de Juliana nesta quinta-feira (26/6). “Hoje de manhã, eu conversei com o seu Manoel e disse que vou ajudar.”