O recente desabafo da cantora Juliette durante sua participação no programa Saia Justa, do canal GNT, trouxe à tona uma discussão crucial sobre o abandono afetivo e a responsabilidade dos pais.
Para quem está por fora do assunto, a coluna explica: em suas palavras, ex-BBB enfatizou que “pensão não é favor, é direito”, ressaltando também que a ausência de afeto e participação na vida dos filhos pode ter consequências profundas.
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Opinião especializada
Segundo a advogada Letícia Peres, especialista em Direito das Famílias, o abandono afetivo ocorre quando um dos genitores é omisso no convívio e cuidados para o desenvolvimento da criança: “Não basta apenas garantir recursos financeiros. O afeto, a presença e o vínculo emocional são tão importantes quanto a pensão alimentícia”, explicou.
Ela ainda destacou que essa atitude pode causar traumas profundos e comprometer o bem-estar psíquico da criança: “A ausência emocional pode gerar sentimentos de rejeição, baixa autoestima e até transtornos psicológicos. Por isso, a legislação brasileira reconhece o dever de cuidado como parte da parentalidade responsável”, pontuou.



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Abandono vira c0aso judicial
O tema também tem ganhado força no Judiciário. Letícia Peres lembrou, ainda, que o abandono afetivo pode ser reconhecido judicialmente e resultar em ações por danos morais.
“Já existem decisões no Brasil condenando pais ao pagamento de indenização por negligência afetiva. Isso demonstra que o afeto não é mais do que um sentimento, é um direito da criança e um dever legal dos pais”, finalizou.





