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    Perpétua visita produtores de café em Senador Guiomard e anuncia ampliação de investimentos na cadeia produtiva

    Por Bruna Mello

    A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, esteve neste final de semana no município de Senador Guiomard para conhecer de perto a realidade dos pequenos produtores de café da região.

    A visita reforçou o compromisso da instituição com o fortalecimento da cadeia produtiva do café no estado, que será impulsionada por novos investimentos por parte da ABDI.

    Durante o encontro, a diretora ouviu os agricultores locais, identificou desafios e comprovou o potencial da produção cafeeira na região, que por muitos anos foi o maior polo produtor de leite do Acre.

    Perpétua destacou a importância de ouvir as necessidades dos produtores.

    “Conhecer de perto a realidade e as expectativas desses trabalhadores é essencial para que nosso trabalho atenda às suas necessidades. O Acre tem um grande potencial na cafeicultura, e a ABDI está comprometida em ampliar os investimentos para modernizar a cadeia produtiva, gerar renda e fortalecer a economia local”, disse.

    Senador Guiomard está entre os municípios que serão beneficiados pelos novos investimentos da ABDI na cadeia produtiva do café.

    O novo projeto deve alcançar produtores de café de mais dez municípios acreanos: Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia, Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil.

    A iniciativa faz parte do projeto *Café Amazônia Sustentável*, que visa implementar um modelo cooperativista socioeconomicamente sustentável de beneficiamento do grão, proveniente de culturas familiares da região do Vale do Juruá. A Agência se prepara para entregar o maior Complexo Industrial do Café da região Norte, em Mâncio Lima.

    Orçado em mais de R$ 10 milhões e realizado em parceria com a Coopercafé, estima-se que o projeto alcance, até o final de 2025, mais de 200 famílias e 1.500 pessoas.

    Atualmente, existem 1,5 milhão de pés de café plantados na região pelos produtores cooperados, sendo que mais da metade dessas plantações são de pequenos e médios produtores. A previsão é de que, na safra de 2025, serão produzidas 20 mil sacas de café oriundas do projeto – um faturamento estimado em R$ 40 milhões.