Um preso condenado a mais de 60 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil continuava a consumir o conteúdo criminoso de dentro da cadeia.
Nesta quarta-feira (18/6), ele foi alvo da Operação Lar Seguro II, da Polícia Federal. No cumprimento da busca e apreensão, no Centro Especial de Custódia, localizado no bairro Zerão, em Macapá (AP), os investigadores encontraram um celular dentro da cela onde o homem cumpria pena.
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À coluna, o delegado da PF João Delta detalhou que o investigado estava preso desde 2021, ano em que foi deflagrada a Operação Lar Seguro I. “Ocorre que em abril deste ano, a PF recebeu informações que houve o armazenamento de mais 89 imagens com conteúdo de abuso sexual infantil, em três e-mails vinculados ao investigado. As contas de e-mail estavam vinculadas a ele, inclusive, como chave pix”, revelou.
A PF identificou, ainda, que os acessos foram realizados justamente na região onde o homem cumpre pena.
“Foi constatado também, que uma conta de e-mail em nome de sua ex-esposa, tentou por três vezes acessar uma outra conta pertencente a ele, justamente aquela que levou à sua condenação em 2021. A Google não liberou essa conta nas tentativas, porque identificou que havia imagens de abuso sexual infantil”, contou.
Veja imagens da operação:
Em julho do ano passado, o homem já havia sido flagrado com um celular dentro da cela, o que motivou um processo administrativo por falta grave, conforme apontou o delegado.
“Durante o cumprimento do mandado de busca hoje, a PF encontrou na cela dele, de forma dissimulada, atrás de um vaso sanitário, em um buraco na parede, um aparelho celular e ainda na cela, um pen drive.
Os materiais foram apreendidos e encaminhados aos peritos para identificar se há material com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil e se pertecem ao investigado. “Informalmente ele nos contou que utiliza, sim, o celular, e os demais presos também utilizariam”, completou.
Caso as suspeitas sejam confirmadas, o envolvido poderá responder criminalmente pelo armazenamento de material pornográfico infantil, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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