Servidores de carreira da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aguardam, ansiosos, pela queda do atual chefe do órgão, o policial federal Luiz Fernando Corrêa.
A tese é que, como Lula afastou todos os servidores investigados na trama que ficou conhecida como “Abin Paralela” , será incoerente o presidente manter Corrêa após a Polícia Federal pedir o indiciamento dele por obstrução de Justiça.
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Luiz Fernando Corrêa foi indiciado no inquérito da Abin Paralela
Vinícius Schmidt/Metrópoles2 de 2
Luiz Fernando Corrêa e Andrei Rodrigues, chefe da PF
Reprodução
Agora, o chefe da Abin tenta permanecer no cargo apostando na boa relação que mantém com Lula e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
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Dentro do órgão, o caso foi apelidado de “PF Paralela na Abin”, uma vez que os investigados são servidores comissionados oriundos da Polícia Federal, sem vínculo efetivo com a Agência Brasileira de Inteligência.
Prisão preventiva
Como a coluna revelou, a cúpula da Polícia Federal chegou a discutir a prisão preventiva de integrantes da própria corporação, que atuam na Abin, por atrapalhar as investigações.
Uma das reclamações é que a direção da Abin, comandada por Corrêa, não repassou à PF informações sobre quais autoridades foram investigadas ilegalmente, no governo Bolsonaro, por meio do programa First Mile.