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Prefeitura diz que requalificação de diretores começa nesta semana

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Prefeitura diz que requalificação de diretores começa nesta semana

A Secretaria Municipal da Educação de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (2/6), que começará as atividades de requalificação de 25 diretores de escolas afastados de seus cargos nesta semana na capital paulista.

O anúncio acontece depois de uma reunião entre membros da pasta e os diretores terminar com um protesto dos servidores, sob alegação de falta de diálogo com a gestão Ricardo Nunes (MDB).

Protesto

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação disse que vai publicar um novo cronograma para a requalificação de diretores — a programação anterior havia sido suspensa após a reunião com o sindicato na quinta passada — e que o projeto continua.

No texto, a gestão afirma que buscou “em mais de uma oportunidade o diálogo com a categoria a respeito da requalificação dos 25 diretores de escolas convocados para o processo de formação” e repudiou a reação de “representantes de sindicatos” na reunião.

“A Secretaria Municipal de Educação repudia a conduta de representantes de sindicatos de servidores nesta segunda-feira que, de forma desrespeitosa e intransigente, impediu a realização de reunião que já havia sido acordada na semana passada para dar continuidade ao diálogo sobre aprimoramento e organização do cronograma do projeto Aprimorando Saberes”, diz a nota.

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Estudantes em escola municipal de São Paulo

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Alunos observam professora em escola municipal

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Sala de aula de escola municipal

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Alunos do 2° ano do ensino fundamental são destaque na avaliação

Divulgação / Prefeitura de SP

Entenda o caso

MPSP pede esclarecimentos

Na semana passada, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou à Secretaria Municipal de Educação que explicasse os motivos dos afastamentos. No despacho, enviado para a SME, a promotora questiona, entre outros detalhes, se os profissionais afastados tiveram a oportunidade de fazer uso do contraditório e direito à ampla defesa.

A gestão Nunes respondeu aos questionamentos na sexta-feira (2/6) e disse que não se tratava de um afastamento, mas sim de uma convocação. A promotora responsável pelo caso, no entanto, entendeu a convocação é um afastamento de fato, porque obriga os diretores a ficarem fora de suas unidades por toda a semana, exceto sexta-feira.

“Apesar de não haver ato formal de afastamento, os diretores estarão quatro dias por semana fora de suas unidades, impossibilitados, portanto, de exercer a gestão. Isso requer maiores explicações da Secretaria Municipal de Educação”, afirmou, em nota, o MPSP.

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A decisão de afastar os diretores têm sido criticada por professores que atuam nestas unidades. Eles alegam que a medida foi tomada sem considerar a realidade destas escolas que atendem territórios vulneráveis e têm projetos de destaque na inclusão de alunos.

Uma das unidades impactadas, a EMEF Espaço de Bitita, já foi premiada por seus projetos pedagógicos.

Nesta segunda-feira (2/6), os diretores abandonaram uma reunião com a secretária executiva da Educação, Maria Sílvia Bacila, para falar sobre a requalificação, alegando que a gestão não estava aberta ao diálogo e não permitiu a entrada no encontro de supervisores.

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