Uma proposta de transição interna apresentada pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) da Polícia Rodoviária Federal (PRF) gerou reação entre diferentes áreas da corporação. O plano, que previa a participação de servidores em fase de desligamento no acolhimento dos 544 novos policiais, foi desautorizado pela Diretoria Executiva (DIREX).
Em despacho oficial, o diretor-executivo Alberto Raposo Neto afirmou que a participação de profissionais prestes a deixar o serviço ativo “não reflete o alinhamento com os valores e objetivos estratégicos da PRF”. A orientação da cúpula executiva é para que a recepção dos novos policiais ocorra com o efetivo operacional em atividade.
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“A cultura institucional preconiza justamente a integração dos novos policiais com aqueles que estão efetivamente inseridos no ambiente operacional”, afirmou Raposo.
Para ele, o processo de recepção deve priorizar o desenvolvimento técnico e comportamental “alinhado às práticas vigentes da PRF”.
A proposta original da DGP previa “um acolhimento institucional para promover a integração e o desenvolvimento inicial desses profissionais”, com foco na cultura organizacional e na adaptação à rotina de trabalho.
Apesar da discordância quanto ao uso de veteranos no acolhimento, a DIREX sinalizou disposição para contribuir na reformulação da proposta.
A nomeação e distribuição dos novos policiais rodoviários federais está prevista para os próximos meses.