Nas últimas semanas, ahistória de Juliana Marins, a brasileira que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, comoveu o país. No centro dessa saga, está o guia Agam Rinjani, um alpinista experiente que não mediu esforços para tentar resgatar Juliana em um terreno extremamente difícil e inóspito.
Agam, que voluntariamente organizou a equipe de resgate, é conhecido por seu profundo conhecimento da região e por sua coragem em enfrentar desafios naturais que poucos se aventuram a encarar. Ele e um parceiro foram diariamente em direção ao local do acidente, que fica a mais de seis horas do início da trilha, em meio a condições adversas como visibilidade muito ruim e terreno escorregadio.
Nas redes sociais, Agam Rinjani tem recebido uma enxurrada de homenagens pela solidariedade com a brasileira.
“Independente do desfecho, temos que reverenciar o guia Agam Rinjani que, de forma voluntária, montou equipe e foi em busca da Juliana mesmo em um território inóspito, mesmo sem estrutura e apoio do governo da Indonésia. Nossa eterna gratidão, Agam Rinjani”, escreveu uma internauta no Instagram.



Agam Rinjani
Reprodução
Agam Rinjani
Reprodução
Agam Rinjani
Reprodução
Em vídeos publicados por Agam nas redes sociais, foi possível ver o acampamento improvisado com barracas, cordas, capacetes e equipamentos de resgate, mostrando a estrutura montada para a difícil missão.
O Parque Nacional do Monte Rinjani, localizado na Ilha de Lombok, na Província de Sonda Ocidental, é um local remoto e de difícil acesso, com um fuso horário 11 horas à frente do de Brasília. Segundo informações oficiais, o local onde Juliana foi localizada está entre 500 e 600 metros abaixo em um desfiladeiro. O corpo da jovem foi retirado do local nesta quarta-feira (25/6).


