Portal Estado do Acre Notícias

Saiba como mulher presa na Alemanha regia “influenciadoras do bagulho”

saiba-como-mulher-presa-na-alemanha-regia-“influenciadoras-do-bagulho”

Saiba como mulher presa na Alemanha regia “influenciadoras do bagulho”

A traficante que estava foragida por chefiar uma esquema internacional de venda de drogas Yasmin Nadai Martins (foto em destaque), 30 anos, foi presa pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na Alemanha. Ela e o ex-marido, Rodrigo dos Santos Martins, 32, comandavam um grupo conhecido como “influenciadoras do bagulho”.

Os dois são apontados como líderes de um grupo formado por três influenciadoras digitais do Distrito Federal presas em uma operação da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil local (PCDF). Os cinco são acusados de integrar um esquema que envolvia lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e crimes contra a saúde pública.

Relembre o caso

Leia também

À época, a operação cumpriu sete mandados de prisão e 12 de busca e apreensão no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O grupo criminoso mantinha websites e contas nas mídias sociais para o comércio eletrônico dos produtos, com informações de que vendiam remédios para diversos tipos de doenças.

Os traficantes usavam números internacionais para fazer contato com os clientes por meio do WhatsApp. Nessa etapa, influenciadores digitais contratados país afora para divulgar a venda da droga nos respectivos perfis no Instagram entravam em ação. Em São Paulo, parte do bando manipulava as drogas e as colocava em refis de cigarros eletrônicos.

Os criminosos misturavam solventes e aromatizantes ao óleo e enganavam os clientes pelos sites e nas mídias sociais do grupo, sob alegação de que vendiam diferentes tipos de maconha com alterações genéticas nas plantas.

11 imagensFechar modal.1 de 11

Material enviado ao Metrópoles2 de 11

Material enviado ao Metrópoles3 de 11

Material enviado ao Metrópoles4 de 11

Material enviado ao Metrópoles5 de 11

Material enviado ao Metrópoles6 de 11

Material enviado ao Metrópoles7 de 11

Material enviado ao Metrópoles8 de 11

Material enviado ao Metrópoles9 de 11

Material enviado ao Metrópoles10 de 11

Material enviado ao Metrópoles11 de 11

Material enviado ao Metrópoles

As investigações revelaram que profissionais de tecnologia da informação (TI) do Rio de Janeiro eram os responsáveis pela construção das plataformas de venda do grupo e colaboravam com a lavagem de dinheiro a partir da automatização de pagamentos, além do uso de documentos e dados falsos no contato com a rede bancária.

Parte dos insumos para construção dos cigarros eletrônicos tinha origem na China e eram personalizados no Rio de Janeiro, inclusive com logomarca da organização criminosa.

O bando se aproveitava da falta de fiscalização nas mídias socais para obter lucros milionários, segundo a PCDF, e os chefões operavam o mercado ilícito de forma remota, o que dificultava a chegada da polícia até os investigados.

Os investigadores também notaram a participação de mulheres em papéis de liderança nas ações criminosas e descobriram que as alegações de funções terapêuticas para os produtos levava o grupo a atingir públicos maiores.

Sair da versão mobile