Ondas de calor intensas, suor noturno e alterações de humor são apenas alguns dos sintomas que marcam a chegada da menopausa. Conhecidos como fogachos, esses episódios afetam cerca de 80% das mulheres nessa fase e podem comprometer o bem-estar e a qualidade do sono. A boa notícia? Um remédio natural vem ganhando espaço nas xícaras: o chá de amora.
Leia também
-
Menopausa masculina existe e começa com estes sinais, diz especialista
-
Saiba se é preciso aumentar o consumo de proteína na menopausa
-
Menopausa: entenda como mudança hormonal afeta a saúde da pele
A folha da amora é rica em fitoestrógenos — substâncias vegetais com ação semelhante à do estrogênio, hormônio que sofre queda acentuada durante a menopausa. Essa propriedade ajuda a equilibrar o sistema hormonal feminino, reduzindo não só os fogachos, como também outros sintomas, a exemplo de irritabilidade, insônia e ressecamento da pele.
Estudos preliminares e relatos clínicos apontam que o consumo regular do chá pode oferecer alívio significativo. Além disso, ele tem ação antioxidante, contribui para a saúde óssea e cardiovascular, e é de fácil preparo.
8 imagens
Fechar modal.
Faça substituições inteligentes na dieta para emagrecer
Getty Images
Praticar atividade física é essencial
Pixabay
Lembre-se: o efeito sanfona desencadeia doenças cardiovasculares e alterações hormonais
Tim Platt/Getty Images
Por isso, procure sempre manter a boa forma
Alto Astral/Reprodução
Se quiser emagrecer, aumente também a ingestão de líquidos, como água, sucos e chás
Getty Images
Evite erros comuns que retardam o emagrecimento
Getty Images 
Como ter noites de sono ruins e treinar demais, o que desgasta o corpo
Pixabay
Veja sinais de que sua dificuldade de emagrecer pode ser hormonal. Perda de peso hormonal
Getty Images
É importante lembrar que, embora natural, o chá deve ser consumido com orientação, especialmente por mulheres com histórico de câncer hormonal, como o de mama. A dose mais comum é de duas a três xícaras por dia, com folhas secas ou frescas.
Quando sintomas aparecem, saiba: a solução pode estar na natureza — e, nesse caso, dentro da sua própria cozinha.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida