A soldado Thamyres Ruana de Sousa Araújo (foto em destaque), do 9º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal (Gama), foi transferida nesta quinta-feira (26/6) para um hospital particular na Asa Sul, em Brasília. Estudante de medicina e apaixonada pela farda, a militar sofreu um acidente durante o expediente.
Saiba quem é a soldado:
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Carro da Polícia Militar do Distrito Federal após colisão contra poste
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Thamyres Ruana de Sousa Araújo
Reprodução / Redes Sociais
Thamyres atua no 9º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal (Gama)
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Soldado Ruana em treino de tiros
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Thamyres tem quadro de saúde estável e não corre risco de morrer. No último domingo, ela sofreu um grave acidente, durante uma perseguição a um motociclista que desobedeceu uma ordem de parada, no Gama.
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Ela e o sargento Eduardo Barroso estavam no carro da corporação, que colidiu contra um poste após perder o controle. A lateral do veículo ficou bastante danificada com o impacto, e os dois policiais se feriram. No entanto, o colega de Thamyres recebeu alta hospitalar no mesmo dia.
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Thamyres integra o grupo de 37 policiais militares mulheres do 9º BPM, de um total de 256 PMs. Antes de ser transferida, a soldado estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular no Gama, devido a uma hemorragia na cabeça e uma lesão no osso da bacia que sofreu após o acidente. Por causa disso, ela ainda deve passar por uma cirurgia.
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Acidentes com viaturas
A Câmara Legislativa (CLDF) aprovou, nessa terça-feira (25/6), um projeto de lei que prevê a responsabilização do Estado em caso de acidentes que envolvam carros viaturas oficiais dos órgãos civis e militares do Distrito Federal.
De autoria do deputado distrital Roosevelt (PL), o projeto pretende obrigar o Estado a arcar com o custo do conserto de viaturas e dos objetos atingidos em caso de acidente no cumprimento do dever – atualmente, na maioria das vezes, quem cobre os danos são os policiais ou bombeiros envolvidos.
No texto da proposta, Roosevelt contou que foi procurado por militares que “demostraram preocupação em relação aos colegas que estão sendo responsabilizados materialmente de maneira indevida por danos oriundos de acidentes envolvendo viaturas oficiais”.
“É inaceitável que servidores que trabalham em profissões de alto risco, no estrito cumprimento do dever legal, sejam responsabilizados materialmente por danos oriundos de acidentes envolvendo viaturas oficiais quando em exercício de seu dever legal”, disse o parlamentar.