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SP inicia vacinação da gripe em estações da CPTM e terminais de ônibus

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SP inicia vacinação da gripe em estações da CPTM e terminais de ônibus

A cidade de São Paulo vai oferecer a aplicação de vacinas contra a Influenza em estações da CPTM, terminais de ônibus e no terminal rodoviário do Tietê a partir da próxima segunda-feira (9/6). A ação de intensificação da imunização contra a gripe, promovida pela Prefeitura, acontece até 27 de junho.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as estações e os terminais vão oferecer o imunizante de segunda a sexta-feira, com exceção de 19 e 20 de junho, em razão do feriado de Corpus Christi. A vacina estará disponível para toda a população a partir dos 6 meses de idade.

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Um em cada cinco pessoas 60+ internados por complicações da gripe no Brasil morreu

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Dia D aumentou cobertura vacinal em 3 pontos percentuais, alega Governo de SP

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A partir de segunda (19/5), a vacina da gripe estará disponível para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade em SP

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Na cidade de São Paulo, a cobertura vacinal contra a Influenza está em 24,9% para os grupos prioritários

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Vacinação contra gripe cresce em SP, mas continua abaixo do ideal

Reprodução/Governo de SP

Pontos de vacinação

A ação, organizada pelo Programa Municipal de Imunizações (PMI) da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), tem o objetivo de aumentar o número de vacinados, levando o imunizante a locais de grande circulação de pessoas.

“A escolha do início no dia 9 de junho, Dia Nacional da Imunização, reforça a importância das vacinas para a saúde coletiva e busca conscientizar a população sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada”, diz a pasta.

A vacina está disponível para os públicos prioritários desde 28 de março, e para toda a população a partir dos 6 meses desde 19 de maio. A vacinação é a principal forma de prevenção contra o vírus da influenza, que causa a gripe.

“Essas ações são muito importantes porque levam a vacina até a população. Além dos grupos prioritários que precisam tomar a dose, todas as pessoas acima de 6 meses devem se vacinar”, reforça a coordenadora de Vigilância em Saúde, Mariana de Souza Araújo.

A imunização acontece também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e, aos sábados, nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, no mesmo horário. A população pode encontrar a unidade mais próxima para vacinação por meio da plataforma Busca Saúde.

Baixa cobertura vacinal

Até a última segunda-feira (3/6), 1.927.552 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas no município de São Paulo. A cobertura vacinal está em 37,45%, considerando a população contemplada na estratégia de rotina, que são as pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes.

Na população com mais de 60 anos, foram aplicadas 821.117 doses, com cobertura vacinal de 39,14%. Em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, foram aplicadas 244.245 doses, com cobertura de 33,46%. Finalmente, entre as gestantes, foram 29.886 doses, com cobertura de 30,96%.

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Para especialistas ouvidos pelo Metrópoles, os números ainda estão aquém do necessário para serem considerados uma taxa satisfatória. O que explica isso, para os médicos, são o medo e a desinformação sobre a imunização.

Segundo a pneumologista Sandra Guimarães, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, existe na população uma percepção de que a vacina da gripe pode causar a doença, o que é uma das várias notícias falsas advindas do movimento antivacina no Brasil a partir da pandemia de Covid. “Além disso, há uma preocupação com reações vacinais, que são de estatisticamente mínimas e sempre de baixa prevalência”, diz.

Felipe Vecchi, diretor da Sociedade Brasileira de Geriatra e Gerontologia de São Paulo, destaca como ações de intensificação da vacinação, como a que será colocada em curso na cidade a partir da próxima segunda (9/6), são necessárias.

“É super importante a gente mostrar que a vacinação é uma ação de cuidado coletivo. Então campanhas têm que ser muito intensas, vinculadas a um estudo estratégico semanal, com ações muito direcionadas de divulgação de informação maciça”, diz o médico. “Se em alguns bairros se observa que a população é majoritariamente idosa, e a cobertura vacinal da área é baixa, é preciso intensificar as ações ali naquela sub-região.”

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