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TJSP manda prender Sérgio Nahas 23 anos após empresário matar esposa

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TJSP manda prender Sérgio Nahas 23 anos após empresário matar esposa

Quase 23 anos após matar a esposa, Sérgio Nahas teve a prisão determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O empresário recorreu a todas as instâncias após ser condenado pelo Tribunal do Júri em 2018, mas teve um recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana, encerrando o caso. Ele foi condenado a 8 anos e 2 meses de prisão em regime inicial fechado.

Nessa quarta (25/6), o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, determinou que seja expedido um mandado de prisão contra Nahas, com validade até 13 de junho de 2045. O mandado deve ser cumprido em até 15 dias – caso contrário, o réu será considerado foragido.

Além disso, um ofício foi enviado à Polícia Federal (PF) solicitando o cadastro do mandado de prisão do empresário na Difusão Vermelha da Interpol. Um comunicado também foi enviado ao Sistema de Tráfego Internacional – Módulo de Alertas e Restrições (STI-MAR), para evitar a saída do réu do país.

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Empresário teria matado a mulher após ela descobrir sobre uso de cocaína e relações com travestis

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Sérgio Nahas, condenado a 8 anos e 2 meses de prisão por matar a esposa

Reprodução/Arquivo pessoal

Relembre o crime

Condenado a pena três vezes menor que a duração do processo

O Tribunal do Júri sobre o caso aconteceu apenas em 2018, 16 anos após o crime. Ele foi considerado culpado pela acusação de homicídio simples, sendo condenado a uma pena de sete anos de prisão em regime inicial semiaberto.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) recorreu, e a pena foi redimensionada para 8 anos e 2 meses de prisão em regime inicial fechado em segunda instância. A dosimetria foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo STF.

A pena à qual Nahas foi condenado é quase três vezes menor do que o tempo decorrido do processo – período que ele respondeu em liberdade.

Metrópoles contatou a defesa do empresário e aguarda um posicionamento.

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