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    Três cidades paulistas terão novas eleições neste domingo (8/6)

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    Novas eleições para prefeito serão realizadas neste domingo (8/6) em três cidades de São Paulo: Mongaguá, no litoral paulista, Panorama, no extremo oeste, e Bocaina, no centro geográfico do estado. Os prefeitos eleitos tiveram seus registros indeferidos pela Justiça Eleitoral no pleito municipal de 2024.

    A nova data foi definida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo em abril deste ano.

    Cerca de 70 mil eleitores devem voltar às urnas neste domingo. Estarão aptas a votar as pessoas constantes do cadastro eleitoral em situação regular e com domicílio eleitoral no respectivo município até 8 de janeiro de 2025.

    Como vão funcionar as novas eleições:

    • Em Mongaguá, a responsabilidade pela eleição ficou com a 189ª Zona Eleitoral – Itanhaém. A zona conta com 17 locais de votação e 147 seções eleitorais, para os cerca de 50 mil eleitores.
    • Em Panorama, é responsabilidade da 175ª Zona Eleitoral – Tupi Paulista e será realizada em 6 locais de votação e 39 seções eleitorais. O eleitorado local é de cerca de 10 mil pessoas.
    • Em Bocaina, a responsabilidade pelas eleições é a 241ª Zona Eleitoral – Dois Córregos, que conta com 5 locais de votação e 31 seções eleitorais. Estão aptos a votar no pleito suplementar cerca de 8.600 eleitores.
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    O pleito suplementar vai acontecer, nos três municípios, das 8h às 17h.

    Mongaguá

    Paulo Wiazowski Filho (PP), prefeito eleito no pleito de outubro do ano passado, teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa.

    O TSE entendeu que as falhas verificadas nas contas públicas encontradas pela Câmara dos Vereadores de Mongaguá em 2012, quando Wiazowski era prefeito, configurariam ato doloso de improbidade.

    Paulo Wiazowski Filho e seu vice Julio Cezar de Carvalho Silva Santos (PDT) receberam 14.459 votos (42,47%).

    Panorama

    Em setembro de 2024, a Justiça Eleitoral indeferiu o registro de candidatura de Edson de Assis Maldonado (Progressistas). Segundo o processo, Edson estava inelegível por causa de uma condenação por falso testemunho.

    Apesar da pena ter sido extinta em janeiro de 2021, ele permanece inelegível, uma vez que ainda não decorreu o prazo de 8 anos previsto na Lei da Ficha Limpa.

    Edson de Assis Maldonado e seu vice Sleiman El Aissami (Podemos) receberam 2.787 votos (35,63%).

    Bocaina

    No caso de Bocaina, o TRE-SP, em votação unânime, negou provimento ao recurso de Moacir Donizete Gimenez (Republicanos) e manteve o indeferimento do registro de sua candidatura por uma condenação por ato de improbidade administrativa praticado com dolo, má-fé, lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiros.

    Moacir Donizete Gimenez e seu vice Darcy Marangoni (Republicanos) receberam 3.076 votos (48,39%).