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    Trump diz que ataque do Irã foi “muito fraco” e fala em paz na região

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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em sua rede social, a Truth Social, que o ataque do Irã a uma base militar americana no Catar nesta segunda-feira (23/6), foi uma “resposta muito fraca” à ofensiva norte-americana à instalações militares e nucleares iranianas.

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    Em retaliação aos ataques dos Estados Unidos de sábado (21/6), o Irã lançou mísseis, nesta em direção ao Catar. O alvo era Al Udeid, conhecida por ser a maior base militar dos EUA no Oriente Médio.

    “O Irã respondeu oficialmente à nossa destruição de suas instalações nucleares com uma resposta muito fraca, o que esperávamos e que combatemos com muita eficácia. Foram disparados 14 mísseis — 13 foram derrubados e 1 foi “liberado” porque estava direcionado para onde não causaria danos. Tenho o prazer de informar que nenhum americano foi ferido e quase nenhum dano foi causado. Mais importante ainda, eles se livraram de tudo e, com sorte, não haverá mais ódio”, disse Trump.

    Trump ainda agradeceu ao Irã por “avisar com antecedência” sobre os ataques, “o que possibilitou que nenhuma vida fosse perdida e ninguém ficasse ferido”.

    O presidente dos EUA, em seguida, falou em paz. “Talvez o Irã possa agora prosseguir rumo à paz e harmonia na região, e eu encorajarei Israel com entusiasmo a fazer o mesmo”.

    O que está acontecendo

    • Tendo como alvo a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), Israel voltou a lançar ataques aéreos contra o país, nesta segunda-feira (23/6), com “intensidade sem precedentes” ao “coração de Teerã”, capital do Irã.
    • Segundo o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, os alvos incluem o quartel-general de Basij; a Prisão de Evin, “para presos políticos e opositores do regime”; o relógio da Destruição de Israel, localizado na Praça Palestina; e o quartel-general de segurança interna da Guarda Revolucionária.
    • Em resposta, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã realizou, nesta segunda-feira (23/6), a 21ª operação com mísseis desde o início do conflito com Israel, no último dia 13 de junho. A ação adota nova tática ao lançar um ataque combinado de mísseis e drones contra múltiplos alvos em outras regiões de Israel.
    • De acordo com um comunicado oficial do IRGC, foram usados mísseis de propulsão sólida e líquida, além de drones suicidas, para atingir áreas estratégicas espalhadas de norte ao sul do território israelense.
    • Nesse sábado (21/6), os Estados Unidos entraram oficialmente na guerra, depois de bombardear três instalações nucleares do Irã.
    • O Iêmen anunciou a entrada no conflito “contra Israel e EUA”, ao lado do Irã, e diz estar de “prontidão para participar do ataque a navios e navios de guerra americanos no Mar Vermelho, caso o inimigo americano lance uma agressão em apoio ao inimigo israelense contra a República Islâmica do Irã”.

    Nesta segunda, o Irã mudou sua estratégia e passou a disparar mísseis em direção a outras regiões de Israel. Antes, os ataques se concentravam em Tel Aviv e Haifa.