A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) foi aprovada, nesta terça-feira (17/6), sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O parecer técnico que embasou a decisão avaliou o impacto da operação no mercado.
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Foram analisadas possíveis repercussões da aquisição nos mercados de antecipação de recebíveis; câmbio; cobrança bancária; concessão de crédito de livre utilização; correspondência bancária e cambial; corretagem de seguros; credenciamento e captura de transações; depósitos a prazo e poupanças; depósitos à vista; emissão de cartões de pagamento; empréstimos consignados para pessoas físicas; gateway de pagamentos; promoção de produtos de seguro; e soluções de pagamentos digitais.
O documento apontou a participação do BRB e do Master nos mercados com sobreposição horizontal — quando as empresas avaliadas possuem atuação no mesmo mercado, tanto do ponto de vista do produto ofertado (ou demandado) como do ponto de vista geográfico — ficou abaixo de 20%.
Já a participação dos dois bancos nos mercados verticalmente integrados — que considera os impactos na mesma cadeia produtiva e em cadeias interligadas que podem ser afetadas — ficou abaixo de 30%.
“A operação não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial”, conclui o parecer técnico.
Confira a íntegra:
Parecer Cade – Compra do Banco Master pelo BRB by gabriellafurquim9726
O negócio avaliado em R$ 2 bilhões envolve a aquisição de 58% do capital do Banco Master pelo BRB, 100% das ações preferenciais e 49% das ordinárias. A compra ainda precisa do aval do Banco Central (BC).