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Vereador bolsonarista é indiciado por estupro de criança de 8 anos

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Vereador bolsonarista é indiciado por estupro de criança de 8 anos

A Polícia Civil do Estado do Mato Grosso (PCMT) indiciou  Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (foto em destaque) em mais um inquérito relacionado ao crime de estupro de vulnerável.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Flávio Leonardo Santana Silva, o suspeito foi indiciado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e violência psicológica, com base em provas confiáveis e sólidas colhidas durante a apuração dos fatos. O inquérito foi concluído pela Delegacia de Canarana, 645 km de Cuiabá (MT), nesta semana.

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Os crimes apurados nesse inquérito teriam sido praticados contra duas vítimas, sendo uma mulher de 29 anos e a filha dela, uma criança de apenas oito anos de idade.

O procedimento foi devidamente remetido ao Ministério Público, que avaliará os elementos reunidos para eventual oferecimento da denúncia.

Além disso, foi decretada a prisão preventiva do investigado, que já está preso desde o dia 31 de maio.

Este é o segundo inquérito concluído envolvendo o mesmo investigado, ambos relacionados a denúncias de crimes sexuais.

As investigações continuam para apurar a possível existência de novas vítimas e esclarecer a total extensão dos crimes praticados.

A Polícia Civil orientou eventuais vítimas ou testemunhas a procurarem a Delegacia de Canarana para prestar informações, garantindo sigilo e acolhimento adequado.

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Vereador é preso suspeito de manter adolescente como “escrava sexual”

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Relembre o caso

Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, que era médico e vereador pelo Partido Liberal (PL), foi preso em flagrante pela Polícia Civil por estupro de vulnerável e armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil em 31 de maio.

Durante cumprimento de busca e apreensão realizados na residência e no consultório onde Thiago Bitencourt trabalhava, os investigadores encontraram diversos materiais relacionados ao crime de pedofilia.

“Parte desse material teria sido produzido, armazenado e divulgado pelo próprio suspeito”, informou o delegado.

Segundo a polícia, Bitencourt estaria mantendo um “relacionamento” com uma adolescente, a qual ele submetia a práticas de escravidão sexual.

Flávio Leonardo Santana também apontou que o investigado se utilizava da profissão de médico para ter acesso e se aproximar das vítimas, principalmente em situação de vulnerabilidade.

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