O caso envolvendo a brasileira Juliana Marins tomou conta das redes sociais nos últimos dias. A jovem de 26 anos deslizou pelo vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, enquanto fazia uma trilha.
Após a repercussão do acidente, internautas compartilharam diversos vídeos do local onde Juliana está. As imagens mostram uma cratera gigantesca, coberta por areia. O solo que cobre o vulcão também é bastante escorregadio, o que dificulta o acesso dos socorristas até a jovem.
A trilha feita pela brasileira é uma das atrações turísticas mais conhecidas da Indonésia. Ela teria escorregado por aproximadamente 300 metros abaixo da trilha original.
Nesta segunda-feira (23/6), os familiares da jovem informaram que dois alpinistas estão indo até o local para ajudar no resgate.
“Não temos a informação de se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local”, diz o texto compartilhado no Instagram.
Para dar mais visibilidade ao caso, a família de Juliana criou um perfil no Instagram com o usuário @resgatejulianamarins. A página já conta com mais de 600 mil seguidores.
3 imagens
Fechar modal.
Juliana Marins, 26 anos, é a turista brasileira que caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha na Indonésia
Reprodução/Redes Sociais
Juliana Marins, 26 anos, é a turista brasileira que caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha na Indonésia
Reprodução/Redes Sociais
Imagem colorida de Juliana Marins, enquanto aguarda resgate em vulcão da Indonésia
Reprodução/Redes sociais
Veja as imagens do local:
– Neste video podemos ter uma ideia da Trilha no Vulcao Rinjani na Indonésia.
– Há mais de 60 horas, Juliana Marins escorregou para o lado de dentro da cratera.
– Sabe-se que por falta de cordas longas, ou um helicóptero, ainda não foi resgatada!
– Alguém mais tem alguma… pic.twitter.com/UsedFcViXa— Elise Wilshaw (@WilshawElise) June 22, 2025
O Monte Rinjani, vulcão onde ocorreu o acidente com a Juliana Marins, é este aqui. Como vocês podem ver, a cratera é gigantesca. Por isso, o tour que ela estava fazendo tem a duração de dois dias.
: Abdulrahman Almogirah pic.twitter.com/2qCWVCOmlN
— Maitê Mendonça (@thefinalgirl_) June 22, 2025
Atenção,Juliana Marins, brasileira desaparecida após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, está tendo que se sustentar em um solo igual a este, a chances dessa moça ter infelizmente caído são enormes. Esse solo de cinzas vulcânicas com areia deve ser mais… pic.twitter.com/Snyyn0HhSx
— MdG* (@MarcusVDSG13) June 23, 2025
Processo de resgate
Juliana Marins caiu no vulcão na última sexta-feira (20/6) e aguarda resgate há três dias. Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda por causa das condições climáticas na região.
“Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 m abaixo. Faltavam 350 m para chegar na Juliana e eles recuaram mais uma vez. Mais um dia”, escreveu a família. O resgate teria sido interrompido às 16h no horário local, por volta das 5h em Brasília.
Leia também
-
Indonésia: famosos se mobilizam por brasileira desaparecida em vulcão
-
Indonésia: veja imagens de brasileira que caiu em trilha de vulcão
-
Vídeo: drones flagram brasileira em paredão de vulcão na Indonésia
-
Guia de brasileira em trilha na Indonésia diz: “Não abandonei Juliana”
Os familiares da brasileira também ressaltaram que não sabem o estado de saúde de Juliana, que está há três dias sem água, comida e agasalhos.
Mais cedo, os familiares da jovem haviam confirmado que o resgate estava indo em direção da jovem e que já estaria “descendo” até o local em que ela foi avistada. O ambiente de alta montanha, segundo eles, é extremamente severo, com obstáculos naturais que dificultam o acesso aéreo, inclusive por helicóptero e drones.
Familiares e internautas criticam o governo da Indonésia
Por conta da demora no resgate de Juliana, internautas e familiares da jovem estão criticando o governo da Indonésia.
“Eles (governo da Indonésia) têm ciência disso (do clima da região) e não agilizam o processo de resgate. Lento, sem planejamento, competência e estrutura. Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência“, escreveu a família nas redes sociais.
Outra questão é que o Parque Nacional do Monte Rinjani, onde fica a trilha em que a brasileira caiu, segue aberto com as atividades ocorrendo normalmente e com a presença de turistas.