Maya Massafera foi às lágrimas em um vídeo publicado em seu Instagram, na quinta-feira (26/6), ao contar que foi agredida durante o Festival Keinemusik, realizado na Europa. A influenciadora mostrou que um dos seguranças do local a xingou e afirmou que ali não era “lugar para mulher trans”.
“Fui agredida aqui no festival. Os seguranças disseram que aqui não é lugar para mulher trans. Estou com esses dois. Olha aqui!”, contou.
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Em seguida, a youtuber confrontou um dos funcionários do evento: “Fui agredida na sua festa e ninguém fez nada. Por quê? Por que sou trans?”, quis saber.
Revoltada com a resposta
Ainda na postagem, Maya Massafera se revoltou com a resposta que ouviu do homem, afirmando que a culpa era dela. Logo depois, ela rebateu: “Claro! A culpa é toda minha. Eu sou uma trans que fui agredida, e a culpa é toda minha. Não é culpa deles?”, continuou questionando.
O trabalhador ainda justificou: “Nós mandamos eles para irem com você. Eles estavam lá para ver o que exatamente aconteceu com você”, apontou, mesmo a influenciadora dizendo que os dois não fizeram nada.
Desabafo
Durante relato, a youtuber revelou que precisou levar o caso para a terapia: “Desde ontem estou muito mal. Falei com minha psicóloga quando cheguei e hoje também. A gente nunca acha que essas coisas vão acontecer com a gente, nunca achei que isso fosse acontecer comigo”, declarou, antes de completar:
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Maya Massafera denuncia transfobia e agressão em festival
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Influenciadora realizou procedimento estético conhecido como ceratopigmentação, técnica que altera a cor da córnea com pigmentos
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“Um cara chegar, me empurrar e falar ‘você não é mulher, é homem’. E me empurrou. “Comecei a dar tapa tão forte nele, minha unha em gel quebrou”, mostrou.
Apoio na hora
Na sequência, Maya Massafera recordou: “Minha sorte é que tinha mais gente, meu amigo estava lá e me segurou. Porque esse homem poderia ter me agredido mais. E na hora dá uma raiva na gente e depois dá uma sensação muito de culpa, parece que a gente está errada”, disse.
No fim, ela ainda aconselhou que as mulheres trans não revidem, principalmente se estiverem sozinhas. E lembrou: “E o mais louco de tudo é que fui procurar ajuda com os policiais e perguntaram se não era melhor eu sair do evento porque daí acabaria o problema [fazendo aspas com o dedo]”, encerrou, chorando.