A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma onda de furtos ocorrida dentro de um condomínio de luxo no Park Sul. Os crimes seriam praticados por um morador, que teria o costume de arrombar veículos estacionados na garagem subterrânea dos prédios e furtar tudo de valor que estivesse no interior dos carros. O caso é apurado pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará).
Pelo menos seis habitantes do residencial Living teriam relatado o sumiço de objetos de dentro dos veículos. Além dos carros, o morador larápio teria o costume de furtar bicicletas do condomínio.
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As ações foram filmadas por câmeras de segurança instaladas nas dependências dos prédios. Uma das imagens flagrou Filipe Gomes Zorzo Moutinho na companhia de um filho adolescente, furtando a bicicleta de outro morador. Os vídeos foram reunidos e levados para a delegacia, a fim de respaldar ocorrências policiais registradas na 4ª DP.
A coluna Na Mira teve acesso a um dos vídeos, desta vez gravado por uma moradora que ainda estava dentro de seu veículo quando Filipe arrombou a mala de outro carro, estacionado logo à frente.
Veja imagens do furto:
Furto filmado
O furto flagrado pela vizinha ocorreu na madrugada de 12 de junho, quando o suspeito imaginava que a garagem estava sem movimento. Quando percebeu que o carro seria arrombado, a moradora sacou o celular e filmou a ação criminosa.
O homem força e abre a mala com facilidade e, em seguida, pega R$ 100 em dinheiro que estava no console do veículo. Ele olha a todo instante para os lados para se certificar de que ninguém estava chegando ao local – no entanto, não percebe que havia uma pessoa no carro de trás filmando o crime.
Na semana anterior, o mesmo veículo teria sido alvo do morador larápio, que furtou uma caixa de som JBL, avaliada em R$ 2 mil. Os dois crimes foram relatados em ocorrência policial registrada na delegacia do Guará pela moradora que teve os bens furtados.
O outro lado
A coluna apurou que o suspeito foi casado com uma mulher que mora no condomínio, mas se separou. Logo depois, o homem passou a se relacionar com outra mulher, também moradora do Living. Ele mantinha cadastro como morador na portaria do prédio no período em que todos os furtos ocorreram.
O síndico do condomínio foi acionado pela reportagem para falar sobre os furtos dentro do Living, mas não respondeu às mensagens. O espaço permanece aberto para manifestações.