O mês de julho, que para muitos é bastante associado às férias, é o momento perfeito para aqueles que querem conhecer novas histórias e para avançar nas metas de leitura do ano. Pensando nisso, o Metrópoles organizou a lista imperdível de livros novos que todos devem conhecer neste mês.
Entre as opções, estão livros de romance, biografias, thrillers e ficções. Confira as obras que valem a pena conhecer neste mês:
Livros para refletir
- Psicanálise e as Relações Educacionais, de Eduardo Lucas Andrade: obra escrita pelo psicanalista e psicólogo, discute violências, adoecimentos e desafios contemporâneos da educação sob a escuta psicanalítica.
- O Agente Provocador, de Luiz Felipe Pondé (Ed. nVersos): escrito em formato de entrevistas entre Pondé e o jornalista Carlos Taquari, os dois discutem temas como política, imprensa, censura, religião e redes sociais.
- Ansiedade e Criatividade, de Martha Beck (Ed. Intrínseca): a socióloga Martha Beck propõe uma nova forma de lidar com a ansiedade e também uma filosofia de vida.
- Os Verdadeiros Superalimentos, de Ocean Robbins e Nichole Dandrea-Russert (Ed. Cultrix): neste livro, os autores mostram que os melhores superalimentos da Terra sempre estiveram bem debaixo do nosso nariz.
- Eu Não Tenho Lugar de Fala, de Francisco Villas Boas (Ed. Labrador): a A obra provoca reflexões incômodas sobre as estruturas de poder, privilégio e desigualdade, indispensáveis para quem deseja se tornar um agente ativo de transformação social.
1. Férias de Matar, de Tessa Bailey (Ed. Intrínseca)
Taylor Bassey é uma professora fã de podcasts de true crime, mesmo que, na vida real, sua rotina não seja nem um pouco perigosa. Depois de meses planejando as férias perfeitas para curtir com o irmão mais novo, a ensolarada e praiana Cape Cod parecia a escolha perfeita para se desconectar.
Pelo menos, era o que imaginavam quando alugaram uma casa incrível para a estadia. Eles só não contavam com a descoberta de um cadáver no primeiro dia de descanso e com todas as consequências que o incidente poderia gerar.
2. Sanduíche, de Catherine Newman (Ed. nVersos)
Rocky é uma mulher que já passou dos 50 anos. Mãe e esposa, ela costuma dizer que pertence a uma geração “sanduichada” por duas outras: a dos pais e a dos filhos dela. Quando sai de férias com a família para Cape Cod, não imagina que, desta vez, a tradicional viagem de verão se tornará o gatilho para uma avalanche de memórias.
Entre lembranças da infância dos filhos e da própria juventude, ela se vê confrontada com o peso do tempo, as mudanças irreversíveis que a menopausa causa ao corpo e as escolhas que moldaram sua vida.
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3. Como Treinar o Seu Dragão, de Cressida Cowell (Ed. Intrínseca)
Inspiração para a animação (e agora o live-action) de Como Treinar o Seu Dragão, as obras narram, em três volumes, a história de Soluço Spantosicus Strondus III, o herdeiro do chefe supremo da tribo dos Hooligans Cabeludos. Para se tornar um verdadeiro guerreiro viking, ele precisa domar e treinar o dragão mais feroz que conseguir encontrar.
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Livros que inspiraram o filme Como Treinar o Seu Dragão
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Livro Como Treinar o Seu Dragão (Ed. Intrínseca), de Cressida Cowell
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Livro Como Falar Dragonês (Ed. Intrínseca), de Cressida Cowell
Capas dos livros da Editora Intrínseca
Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Livro Como Ser um Pirata (Ed. Intrínseca), de Cressida Cowell
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Livro Como Treinar o Seu Dragão (Ed. Intrínseca), de Cressida Cowell
4. Aquele Tempo entre Nós, de Mayse Braga e Marianna Braga
Mãe e filha, Mayse Braga e Marianna Braga escreveram o livro após Mayse passar por duas internações hospitalares. Durante a recuperação, ela morou com a filha e ambas passaram por um processo de reconciliação que é retratado na obra.
Narrado em duas vozes, uma conversa em meio ao chá da tarde, o livro traz dois pontos de vista: o de uma mãe que adoeceu e viu, pouco a pouco, a vida virar de cabeça para baixo; e o de uma filha zelosa e sobrecarregada, ainda mais pressionada após o acúmulo de novas obrigações.
5. Apollo e Miguel, de Lucas Samuel (Ed. Fantástica)
Apollo e Miguel são dois garotos com vidas bastante diferentes. O primeiro é um bruxo vindo de São Paulo, afrontoso e abertamente gay. O segundo faz parte de uma família tradicional e católica do interior de Minas Gerais, introspectivo e temeroso de que todos descubram seu maior segredo: ser bissexual.
Quando a família de Apollo se muda para Monte Santo da Cruz, a cidade de Miguel, os garotos descobrem um segredo que conecta as raízes de suas famílias. Enquanto lidam com os sentimentos conflitantes que sentem um pelo outro, figuras divinas revelam que apenas trabalhando juntos poderão consertar o erro cometido há séculos.
6. Memórias de Água, de Rafaela Tavares Kawasaki (Ed. Telaranha Edições)
Nos poemas aqui reunidos, a memória assume a dupla função de método e mecanismo. Como método, faz com que uma voz tome para si essa matéria aquosa, líquida, por vezes transparente e turva, para investigar e criar. Já na posição de mecanismo, a memória se torna o próprio motor dessa operação, como propulsão e maquinação do ato criativo.
Com essa força, as águas se abrem – dos oceanos que separam Brasil e Japão à composição do corpo – na difícil tarefa de narrar ou, quem sabe, materializar uma história ao mesmo tempo pessoal e coletiva, pois as mãos de uma imigrante ou de uma criança podem sempre segurar a do outro.
7. Querida Tia, de Valérie Perrin (Intrínseca)
Agnès é uma cineasta bem-sucedida, mas está prestes a presenciar uma história que jamais poderia ter escrito. Angustiada e sem saber qual caminho escolher após o divórcio com o companheiro de vida e de gravações, ela recebe uma ligação inusitada: um policial informa que sua tia faleceu.
O problema é que Colette estava enterrada havia três anos. Assim, mesmo descrente, Agnès viaja para a cidade de Gueugnon e, quando confirma a notícia, uma onda de questionamentos a atinge.
8. Amor de Alecrim, de Ana Paula Couto (Ed. Violeta)
Agora na casa dos 50 anos, Amanda enfrenta os desafios da menopausa, da aposentadoria, da maternidade de filhos crescidos — e da redescoberta do amor. A obra é uma sequência de Amor de Manjericão.
9. Quando as Estrelas se Espalham, de Victoria Jamieson e Omar Mohamed (Editora nVersos)
Ainda muito pequenos para se lembrar, Omar e seu irmão caçula, Hassan, fogem da Guerra da Somália para os campos de refugiados no Quênia, mais especificamente, Dadaab. Apesar de terem sido adotados pela gentil Fatuma, que acolhe os irmãos como se fossem filhos, Omar e Hassan nunca deixam de procurar e ansiar pelo reencontro com a mãe verdadeira.
Quando Omar tem a chance de frequentar a mesma escola que os amigos, ele se vê dividido entre desejo e obrigação: ficar em casa e cuidar de seu irmão não-verbal, a única família que lhe restou, ou ir para a escola e buscar, por meio da educação, um caminho para além de Dadaab.
10. Aquorea: Inspira, de M. G. Ferrey (Ed. Galera Record)
Em uma viagem ao Brasil para o funeral do avô, Arabela Rosialt acaba sofrendo um acidente e se vê arrastada pelas cataratas da Garganta do Diabo. Ao despertar do suposto afogamento, Ara tem um reencontro inesperado com o avô que ela tinha certeza estar falecido.
E a vida dela vira de cabeça para baixo quando descobre que foi resgatada por um guerreiro submerso e que está em Aquorea: um mundo excepcional e milenar que prosperou a milhares de metros abaixo do nível do mar.
