A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) aposta que uma eventual rejeição do pedido de cassação de seu mandato, pela Câmara, reforçará seu discurso de que é alvo de perseguição política no Brasil.
Zambelli está na Itália desde que foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão em regime fechado e à perda do mandato parlamentar por contratar um hacker para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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A confirmação da perda de mandato, porém, depende de votação na Câmara. O processo só voltará a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa após o recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 de julho.
A decisão de suspender o andamento do caso foi anunciada pelo relator na CCJ, Diego Garcia (Republicanos-PR), que afirmou que, após a fase de diligências, apresentará seu parecer em até cinco sessões.
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“A defesa da parlamentar apresentou pedidos de diligências, incluindo a oitiva de testemunhas. Para instrução do processo, estou avaliando juridicamente cada uma das diligências e posteriormente irei dizer quais irei acatar”, informou o parlamentar em suas redes sociais na quinta-feira (10/7).
Aliados de Zambelli acreditam que o pedido de cassação de Glauber Braga (PSol), que também será votado pelo plenário, pode ajudá-la a conseguir votos de deputados de centro e até de esquerda, como espécie de moeda de troca.