A coluna Fábia Oliveira já havia contado que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu uma proposta de transação penal para MC Poze do Rodo após uma denúncia de um vizinho. Acontece que descobrimos também que o acordo rapidamente gerou revolta.
Marco Antônio do Carmo Oliveira, morador do mesmo condomínio que Poze, na zona oeste do Rio de Janeiro, relatou à Justiça que, desde o registro de seu boletim de ocorrência, o funkeiro realizou novos eventos com significativa perturbação da ordem para seus vizinhos.
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Agora, acompanhado de outros dois vizinhos, Marco questionou a decisão de oferecer o acordo e relatou que, em 2024, o MC já havia feito um acordo em outro caso pelo mesmo delito. Juntos, os três vizinhos têm questionado a decisão e pedido que a Justiça denuncie o músico. Vixe!
MC Poze
Instagram/Reprodução
MC Poze do Rodo
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Poze do Rodo.
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Poze do Rodo
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MC Poze do Rodo
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MC Poze do Rodo
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As informações apresentadas por Marco podem ser decisivas no caso. Isso porque a transação penal é um acordo apresentado pelo Ministério Público que, uma vez concedido, só poderá ser oferecido após 5 anos.
Agora, os vizinhos de Poze questionam não somente se um acordo seria o mais correto, mas também sua legalidade e validade.
Entenda o caso
Marco Antônio do Carmo Oliveira, vizinho de Poze do Rodo, acusa o famoso de perturbar a ordem pública. O homem registrou um boletim de ocorrência narrando que o funkeiro realizou um evento de grandes proporções em sua mansão, de 16h de uma terça-feira até as 7h do dia seguinte.
No local, segundo ele, havia instrumentos de percussão, dezenas de pessoas e até um rapaz com microfone narrando o futebol que acontecia no campo do artista, a “Arena do Sábio”.
O conflito entre Marco Antônio e Poze do Rodo, no entanto, não é o primeiro. Os vizinhos já protagonizaram polos rivais em outra ação, também pela perturbação a ordem pública.
Em maio deste ano, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu uma proposta de transação penal para Poze do Rodo. Em resumo, trata-se de um possível acordo entre as partes.
Nesse caso, o cantor poderia escolher entre uma pena pecuniária de 1 salário-mínimo em favor de uma ONG ou a prestação de serviços comunitários por 2 meses. Aceitando a proposta, o funkeiro não seria submetido a uma denúncia formal da Justiça.