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Adolescente suspeito de envolvimento na morte ex-prefeito é apreendido

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Adolescente suspeito de envolvimento na morte ex-prefeito é apreendido

A Polícia Civil apreendeu nesse sábado (12/7) um adolescente de 17 anos suspeito de envolvimento na morte de Vanderlei Mársico, ex-prefeito de Taquaritinga, no interior de São Paulo.

De acordo com o responsável pelo caso, o delegado Claudemir Pereira da Silva, o jovem foi encontrado em Itapema, cidade do interior de Santa Catarina, que fica distante 949 quilômetros de Taquaritinga.

O suspeito foi levado à Fundação Casa. Por se tratar de um menor de idade, os detalhes sobre a participação do adolescente no crime não foram informados.

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A polícia deve realizar diligências na tarde deste domingo (13/7) e na segunda-feira (14/7) para confirmar alguns pontos da investigação.

Ex-prefeito encontrado morto

Empresário, Vanderlei Mársico foi prefeito de Taquaritinga duas vezes, além de ter atuado como vereador três vezes e ter presidido a Câmara Municipal. O político deixou sete filhos.

Afastado da prefeitura por improbidade administrativa

Acusado de improbidade administrativa e danos graves ao erário, Mársico estava afastado da Prefeitura desde o fim de fevereiro do ano passado. O político era investigado por inconsistência nos valores divulgados pela prefeitura em 2022.

Na ocasião, o saldo chegou a constar R$ 77.807.423,36, mas os extratos bancários demonstraram R$ 5.983.729,90, o que representa 30,55% a menos da receita corrente líquida do município. As irregularidades teriam começado em 2017, já no primeiro ano do mandato do prefeito.

A juíza Taiana Horta de Pádua Prado, da 2ª Vara de Taquaritinga disse que o afastamento foi tomado após diversas tentativas de negociação entre Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) com a Prefeitura.

“Induvidoso, portanto, o dolo dos requeridos, afinal, desde 2018 as condutas ora mencionadas têm acontecido, embora tenha havido diversas tentativas por parte do Ministério Público e do Tribunal de Contas de alertar e notificar o município acerca de tais desordens e irregularidades. Porém, nenhuma solicitação foi atendida e, muitas vezes, sequer houve retorno por parte do gestor, comprometendo-se em sanar as inúmeras ilegalidades, nem mesmo adoção de medidas concretas, ao contrário, tudo que sempre fora relatado continuou e continua a existir”, afirma trecho da decisão.

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