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    Apenas Bruno Henrique e irmão viraram réus por manipulação de partida

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    A 7ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nesta sexta-feira (25/7) e tornou réu o atacante do Flamengo Bruno Henrique e o irmão Wander Nunes Pinto Júnior por manipulação de resultado.

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    A Justiça aceitou apenas a denúncia contra os irmãos Bruno Henrique e Wander, que passam a responder criminalmente pelos crimes de manipulação de resultado esportivo.

    Veja quem são os denunciados que não viraram réus:

    •  Henrique Mosquete do Nascimento
    •  Andryl Sales Nascimento dos Reis
    •  Rafaela Cristina Elias Bassan
    • Poliana Ester Nunes Cardoso
    • Ludymilla Araujo Lima
    • Claudinei Vitor Mosquete Bassan
    • Max Evangelista Amorim

    A pena varia entre dois e seis anos de prisão, além de multa.

    “Presentes os requisitos legais, RECEBO a denúncia em relação a Bruno Henrique Pinto e Wander Nunes Pinto Junior para serem processados pelo crime previsto no art. 200 da Lei nº 14.597/2023 – Lei Geral do Esporte”, escreveu o juiz Fernando Brandini Barbagalo.

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    Bruno Henrique

    Rebeca Schumacker/Sports Press Photo/Getty Images2 de 8

    Jogador Bruno Henrique

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    Bruno Henrique é investigado por fraude em competição esportiva

    Adriano Fontes / Flamengo4 de 8

    Jogador Bruno Henrique

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    Bruno Henrique é atleta do Flamengo

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    Bruno Henrique é jogador

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    Bruno Henrique comemora com colegas

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    Jogador Bruno Henrique durante jogo

    Igo Estrela/Metrópoles

    De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Henrique foi incentivado pelo irmão, Wander Pinto, a forçar o cartão amarelo na partida entre Flamengo e Santos.

    Os promotores salientam que o atacante agiu com consciência e foi instigado pelo próprio irmão a cometer uma falta e receber um cartão amarelo no confronto.

    Os promotores relatam que, após ser avisado por Bruno Henrique de que receberia o amarelo, Wander Nunes comunicou a informação a familiares — segundo a Polícia Federal (PF), o último contato do atacante foi uma ligação com o irmão às vésperas da partida. Um dos amigos de Wander disseminou a informação para um núcleo de apostadores, que, então, fizeram apostas específicas no cartão amarelo do jogador — o que, de fato, ocorreu.