Depois da divulgação das imagens de Jair Bolsonaro chorando durante um culto na Catedral da Bênção, no Distrito Federal, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado cobrou reparação por “danos psicológicos” supostamente sofridos pelo ex-presidente.
“Me desculpem, mas alguém tem que pagar pelos danos causados à saúde e ao psicológico do Jair Bolsonaro! Essa perseguição sem fim está acabando com a vida dele e com a de sua família”, escreveu o empresário em suas redes sociais.
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Gilson Machado manifestou apoio a Bolsonaro após medidas cautelares
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Gilson Machado cobra reparação por “danos psicológicos” supostamente sofridos por Bolsonaro
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Jair Bolsonaro chorou após ouvir declaração da esposa
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Jair Bolsonaro chora durante celebração evangélica no Distrito Federal
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Bolsonaro foi às lágrimas durante a fala da esposa, Michelle, na Catedral da Bênção, na quinta-feira (24/7). “Marido, te amo”, disse a ex-primeira-dama. Durante a celebração, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes negou o pedido de prisão preventiva de Bolsonaro, mas manteve as medidas cautelares impostas na sexta-feira (18/7) e confirmadas pela Primeira Turma do STF na quinta-feira.
Além do pedido de reparação por “danos psicológicos” a Bolsonaro, Gilson Machado divulgou um vídeo de apoio ao ex-presidente. Em silêncio, o ex-ministro aparece ao lado de uma imagem de Bolsonaro, vestindo a camisa da Seleção Brasileira e batendo no peito. A legenda dizia: “Tem momentos que o silêncio grita”.
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O vídeo faz referência à medida cautelar que impede Bolsonaro de conceder entrevistas sobre as acusações que responde no STF. O ex-presidente também está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, não pode ter contato com o filho Eduardo Bolsonaro nem acessar seus perfis nas redes sociais.
Operação da PF
No dia 13 de junho, Gilson Machado foi preso pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que investigava a emissão de um passaporte português com o objetivo de facilitar a saída do país do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Mauro Cid. Ele recebeu liberdade provisória no mesmo dia.
A investigação, autorizada pelo STF, apreendeu celulares e outros dispositivos eletrônicos do ex-ministro. Também foram quebrados os sigilos telemático e telefônico de Machado no período entre janeiro e junho de 2025.