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Arquidiocese de SP cria comissão para investigar santa que expele mel

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Arquidiocese de SP cria comissão para investigar santa que expele mel

A arquidiocese de São José do Rio Preto instaurou uma comissão para investigar uma imagem de Nossa Senhora de Fátima que pertence a uma fiel da cidade de Mirassol, no interior de São Paulo. A santa, apelidada de Nossa Senhora do Mel, é conhecida pela comunidade local por expelir mel e outras substâncias.

O fenômeno teria começado há mais de três décadas, quando a imagem chegou na cidade. A princípio, os fiéis perceberam que do objeto saiam algumas substâncias. Alguns falam em lágrimas de sal, além de substâncias como azeite, vinho e, mais recentemente, mel.

Ao longo dos anos, o fenômeno tem atraído um número expressivo de devotos, passando por peregrinações. Em agosto do ano passado, a imagem foi, inclusive, visitada pela cantora Elba Ramalho.

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Reprodução/Kelem Figueiredo

A repercussão do fenômeno fez com que a Arquidiocese de São José do Rio Preto fosse questionada por autoridades eclesiásticas. Em maio do ano passado, o Vaticano publicou um documento determinando que situações como essas sejam alvo de investigações, o que levou à fundação da Comissão de Investigação pela arquidiocese.

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A comissão buscará esclarecer a veracidade do fenômeno e terá a participação de um delegado, além de um teólogo, um canonista, um perito e um notário. De acordo com a arquidiocese, os membros da comissão, sob juramento de fidelidade à Igreja e de sigilo canônico, vêm realizando o processo de discernimento com rigor científico, doutrinário e pastoral, respeitando todos os critérios definidos pela igreja.

Entenda

A Nossa Senhora do Mel perderá seu status?

A arquidiocese não orientou a suspensão das peregrinações da imagem ou a devoção dos fiéis. A assessoria da igreja explicou ao Metrópoles que a comissão pretende averiguar a veracidade dos fatos e produzir um relatório que será encaminhado ao Vaticano. Caberá à Santa Fé decidir o que será feito a partir disso.

Dom Antônio Emídio Vilar, que comanda a arquidiocese, argumenta que investigação “é uma atividade necessária destinada a responder a tantos que nos procuram em busca de informações acerca desses fenômenos”.

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