É comum ir a um bar ou restaurante e pedir um drinque para acompanhar um petisco ou prato principal. Mas, já parou para pensar que as bebidas também “entram na moda”? Durante determinadas épocas do ano existem aquelas que são mais pedidas, como Gim Tônica, Cosmopolitan (à la Carrie Bradshaw, personagem de Sex and the City), Fitzgerald ou Negroni.
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Pensando nisso, o Metrópoles conversou com três bartenders que revelaram quais são suas apostas para o próximo “drinque da vez”. Confira quais são elas!
Alvenilson Silva, barman e gerente do Bla’s Cozinha de Culturas, revelou que o drinque Old Fashioned está voltando com força total. “É um clássico que nunca sai de moda e, com o público buscando sabores mais marcantes e elaborados, ele tem tudo para conquistar novamente seu espaço.”
Para o profissional, a “febre” dos drinques está vinculada à versatilidade de algumas bebidas e à experiência sensorial que proporciona. “Além disso, o universo dos drinques é muito democrático. Há opções para todos os gostos, estilos e momentos, e isso torna fácil para o público se apaixonar por novidades.”
O mixologista Antônio José, do Monet, também acredita que o Old Fashioned está ganhando espaço. “Ele é um coquetel clássico, elegante, com aroma, sabor e uma complexidade que agrada. Funciona bem em praticamente qualquer ocasião, pois tem presença, personalidade e é atemporal.”
Já Rafael Mello, barman do Blend Boucherie, acredita que o próximo drinque que conquistará o público é o Moscow Mule. “Muita gente ainda fica em dúvida na hora de pedir, mas por lembrar a refrescância da caipirinha de limão, ele tem conquistado cada vez mais espaço e crescido nas vendas.”
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Coquetéis são bebidas mistas, geralmente compostas por uma base alcoólica combinada com outros ingredientes
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Eles são conhecidos por sua variedade de sabores e apresentações, sendo apreciados em diversas ocasiões sociais
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A base geralmente é um destilado, mas a combinação com outros elementos, como sucos, frutas, xaropes e até mesmo ingredientes inusitados
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O próximo “drinque da vez”
“A gente enxerga isso como parte de uma evolução natural do consumo. Primeiro, vieram os vinhos com força, depois as cervejas especiais, e agora é a vez da coquetelaria”, comenta Rafael, acrescentando que cada fase representa uma busca do público por novas experiências.
“Acredito que as pessoas buscam se identificar com o que estão bebendo. Os drinques dizem muito sobre quem somos ou sobre como queremos nos expressar”, emenda Antônio.
Para o profissional, um Negroni pode sugerir um perfil mais clássico ou cult, enquanto um Dry Martini tem uma pegada mais descolada e ousada. “Hoje, a complexidade está em alta, tanto na coquetelaria quanto, por exemplo, nos cafés especiais, que vêm crescendo bastante. O paladar do público está se refinando, e essas “febres” acabam acompanhando esse movimento de sofisticação e descoberta”, acrescenta o mixologista.