Jair Bolsonaro defendeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de críticas feitas por lideranças de direita em diferentes reuniões ao longo dos últimos dias.
Pessoas próximas ao ex-presidente sustentaram que Tarcísio “pegaria leve” com Alexandre de Moraes (STF) e que, se eleito ao Planalto, não confrotaria os ministros da Corte em busca de um indulto a Bolsonaro.
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Tarcísio e Bolsonaro durante reunião na casa do ex-presidente, em Brasília
Acervo/ coluna Paulo Cappelli2 de 3
Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Igo Estrela/Metrópoles3 de 3
Tarcísio e Bolsonaro em agenda em São Paulo
Alan Santos/ Presidência
Em todas as ocasiões, o ex-mandatário ouviu as queixas e pontuou sem se alongar: “Tarcísio é um ótimo gestor. E um aliado fiel”.
Sobre o discurso do governador em evento de Gilmar Mendes em Portugal, a coluna publicou, nesta segunda-feira (7/7), que pessoas do núcleo de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente não se agradou com o “tom presidenciável” adotado por Tarcísio.
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Após a publicação da reportagem, Bolsonaro ligou para coluna e negou qualquer mal-estar com a postura do governador em Lisboa.
“O tom presidenciável não me incomodou. Quanto mais candidaturas do meu grupo, melhor”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro se coloca como pré-candidato ao Planalto e tenta reverter a inelegibilidade à qual foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tarcísio diz que concorrerá à reeleição
Tarcísio de Freitas, por sua vez, repete que será candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem, mesmo com a pressão de parte da classe política para que se lance à Presidência.
O governador avalia que o caminho natural é um novo mandato em São Paulo, mas aliados ponderam que, se o presidente Lula estiver mal nas pesquisas, a disputa ao Planalto se tornará inevitável.