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Brics: líderes defendem autonomia dos países sobre regulação da IA

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Brics: líderes defendem autonomia dos países sobre regulação da IA

Rio de Janeiro — O Ministério das Relações Exteriores divulgou a declaração final dos líderes do Brics sobre a governança global da inteligência artificial. A reunião da cúpula está ocorrendo no Rio de Janeiro.

A declaração conta com orientações de como os países devem lidar com o avanço da Inteligência Artirficial, de forma que ela sirva para impulsionar o desenvolvimento para “um futuro mais equitativo, promovendo a inovação, aumentando a produtividade, avançando práticas sustentáveis e melhorando a vida das pessoas em todo o planeta de maneira concreta”.

Leia a declaração dos líderes completa aqui.

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O documento defende também que cada país tenha autonomia para desenvolver as próprias regras a respeito da IA, mantendo a defesa dos direitos fundamentais. Os países também reforçam a importância de promover o uso ético da ferramenta a fim de reduzir os riscos que envolvem a invasão de privacidade e as ameaças à segurança.

“A IA tem o potencial de aumentar a produtividade, estimular a inovação e criar oportunidades de emprego, mas também apresentam desafios, preocupações e riscos sobre condições de trabalho, intensidade do trabalho, deslocamento de empregos e ameaças ao emprego e à dignidade dos trabalhadores”, diz trecho do documento.

Sobre o Brics

O Brics surgiu inicialmente com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que inclusive dão nome à sigla. O grupo foi criado em 2009 e tem como objetivo a cooperação econômica e o desenvolvimento em conjunto.

Apesar de começar com cinco países, com os anos, o Brics se expandiu com a integração de outras nações membros e outras classificadas como parceiras.

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