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    Cafetina que escravizava brasileiras na Europa é presa pela PF

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    A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (157), no estado de São Paulo (SP) a cafetina apontada como líder do esquema de tráfico internacional de mulheres brasileiras para fins de exploração sexual na Europa.

    A operadora por trás do esquema trata-se de uma cafetina nascida e criada no Distrito Federal (DF). Ela era considerada foragida.

    Além de estar à frente da exploração, a mulher utilizava uma irmã e uma prima como telefonistas para agendar os programas para as garotas traficadas até Namur, uma pequena província belga.

    A investigação da Polícia Federal prossegue com o objetivo de identificar todos os envolvidos e responsabilizar os autores pelos crimes cometidos.

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    Divulgação/PF

    O esquema

    As investigações foram iniciadas em maio de 2024 e indicam que o grupo aliciava mulheres brasileiras, especialmente com perfil de modelos, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.

    As vítimas eram atraídas com promessas de altos ganhos, passagens e hospedagem, mas, ao chegarem ao exterior, eram submetidas a condições degradantes, jornadas exaustivas, ameaças, retenção de documentos, exploração financeira e violência física e psicológica.

    Nesta terça (15), foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo (SP). O objetivo é coletar provas e aprofundar as investigações sobre a estrutura e o funcionamento do grupo responsável pelo aliciamento e envio das vítimas ao exterior.