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Cartão corporativo: MPSP marca depoimentos de cartolas do Corinthians

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Cartão corporativo: MPSP marca depoimentos de cartolas do Corinthians

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) marcou as datas dos depoimentos dos três principais dirigentes ativos do Corinthians nas investigações que apuram possíveis irregularidades no uso dos cartões corporativos do clube durante a gestão dos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians; Armando Mendonça, vice-presidente do clube; e Osmar Stabile, presidente interino da equipe alvinegra, prestarão esclarecimentos na manhã do dia 6 de agosto.

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Os depoimentos devem ser tomados às 10h30, 11h e 11h30, respectivamente. As oitivas serão realizadas separadamente, de maneira virtual.

Investigação do MPSP

Andrés admitiu gastos

No dia 10 de julho, o ex-presidente Andrés Sanchez admitiu nas redes sociais que gastou R$ 10 mil com gastos pessoais no cartão corporativo do Corinthians e que não havia ressarcido o valor.

“Confirmada a despesa, pedi que calculassem os valores, com juros e correção monetária, a fim de de que eu possa providenciar, de imediato, a quitação dessa pendência”.

O reembolso foi feito no valor de R$ 15 mil. Apesar disso, outros gastos suspeitos são investigados pelo Conselho Deliberativo do Corinthians. Na semana passada, o conselho do clube aprovou o encaminhamento da investigação para a Comissão de Ética.

Gastos com tadalafila e cerveja

Conforme revelado pelo GE, durante a presidência de Duílio Monteiro Alves entre os anos de 2021 e 2023, o Corinthians pagou alguns produtos e serviços para o uso pessoal do dirigente, entre eles cerveja, cigarro e tadalafila, remédio para disfunção erétil.

No período entre 26 de setembro de 2023 e 31 de outubro do mesmo ano, o mandatário fez 176 compras e gastou R$ 86.524,62. Além disso, as notas fiscais da época apontam ainda que Duílio gastou R$ 32.580 em um mercado localizado no Jardim Angêla, na zona sul de São Paulo.

Porém não há indicativos de qualquer estabelecimento comercial na região nos últimos anos. Ainda há registros de gastos pessoais com alimentação, farmácias, salão de festa e presentes.

Duílio negou as acusações e chegou a ir à Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), em São Paulo, para registrar uma notícia-crime contra a reportagem.

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