A Casa Branca barrou o “Wall Street Journal” na viagem que o presidente Donald Trump fará à Escócia no fim de semana após o jornal publicar reportagem em que relatou que Trump enviou em 2003 uma carta de aniversário de 50 anos ao financista Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual e encontrado morto na cadeia em 2019, com tom sugestivo e desenho de uma mulher nua.
Em sua rede social, a Truth Social, Trump afirmou que é falsa a carta e anunciou processo contra o WSJ em que pede US$ 10 bilhões. Na segunda-feira (21/7), a secretária de imprensa Karoline Leavitt informou em comunicado que treze veículos de comunicação diversos participarão do pool de imprensa para cobrir a viagem do Presidente à Escócia. Mas o WSJ não fará parte da comitiva “devido à conduta falsa e difamatória”.
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Por pressão, inclusive de aliados, Trump afirmou ter ordenado ao Departamento de Justiça que apresente publicamente “todos os depoimentos pertinentes” fornecidos ao grande júri e relacionados a Epstein.
“Com base na quantidade absurda de publicidade dada a Epstein, solicitei à Procuradora-Geral Pam Bondi que produza todo e qualquer depoimento pertinente ao Grande Júri, sujeito à aprovação do Tribunal”, escrevey em sua rede social.