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Casarões tombados serão restaurados para nova sede do governo de SP

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Casarões tombados serão restaurados para nova sede do governo de SP

O Governo do Estado de São Paulo vai restaurar e preservar 17 imóveis tombados localizados na região central da capital, na área de intervenção onde será implantado o novo centro administrativo estadual.

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Casa da Solidariedade

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Interior do Palácio dos Campos Elíseos

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Palácio dos Campos Elíseos

Divulgação/Secretaria da Justiça e Cidadania

Entenda a restauração dos imóveis tombados

“Estamos tratando de um novo olhar para o centro de São Paulo, que passa pela requalificação urbana com respeito à memória da cidade. Preservar esses imóveis é preservar a identidade paulista”, afirmou o secretário de Projetos Estratégicos (SPE), Guilherme Afif.

Abertura de licitação

O governo de São Paulo publicou em 8 de julho a abertura de licitação para selecionar a empresa responsável pelo processo de implementação da nova sede administrativa da gestão estadual, que será transferida do Palácio dos Bandeirantes, na zona sul, para o centro da cidade.

A empresa será responsável pela demolição de 67 imóveis no entorno da praça Princesa Isabel e do Palácio Campos Elíseos, no centro.

De acordo com o comunicado da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), publicado no Diário Oficial, a empresa vencedora da licitação será responsável pelas obras e serviços de demolição dos imóveis situados nas quadras 25, 34, 46, 48 e 52.

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O edital completo foi disponibilizado no site da CDHU em 10 de julho. Os esclarecimentos de dúvidas ocorrerão até esta quinta-feira (24/7) e  a abertura das propostas será em 31 de julho.

67 demolições

De acordo com o governo, a contratação em questão tem como objetivo atuar nas quadras para as quais houve declaração de utilidade pública, publicada em decreto em março do ano passado.

“Como não há ainda a contratação de empresa e os imóveis estão em processo de desapropriação, não é possível estabelecer um cronograma neste momento. As demolições só ocorrerão depois da imissão na posse autorizada pelo juiz do processo ou, antes disso, se houver autorização expressa do proprietário”, informou a gestão Tarcísio.

Segundo a gestão paulista, a área de intervenção para a construção do novo centro administrativo abrange seis quadras — as cinco previstas na licitação mais a quadra onde está o Palácio Campos Elíseos. Elas estão localizadas no quadrilátero formado pela avenida Duque de Caxias, rua Conselheiro Nébias, Alameda Nothmann e Alameda Barão de Piracicaba.

O edital de concessão do novo centro administrativo do Executivo estadual foi publicado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 24 de junho. O documento prevê a demolição de edifícios da região para abrir espaço aos novos prédios do governo e inclui a desapropriação das cinco quadras no entorno do Parque Princesa Isabel.

A área foi tomada por dependentes químicos em 2022. Após a retirada dessa população, a antiga praça foi cercada por grades e transformada em parque municipal. A concessionária que vencer o edital deverá apresentar um plano de reassentamento dos moradores do local em até 45 dias após a assinatura do contrato.

Novo centro administrativo

O projeto prevê a transferência da sede do governo do estado do Morumbi, na zona oeste, para os Campos Elíseos, na região central de São Paulo.

Com valor estimado em R$ 5,43 bilhões, o contrato para a construção do novo centro tem entrega prevista para 2030. A transferência da sede do Executivo é uma promessa de campanha de Tarcísio e deve ser utilizada como vitrine caso ele decida disputar a reeleição no estado de São Paulo.

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Para isso, o governo pretende finalizar o processo de concessão ainda este ano: as empresas interessadas na concorrência internacional devem entregar suas propostas até 6 de outubro de 2025. A abertura dos envelopes vai acontecer em 10 de outubro na sede da B3, no centro da capital.

A mudança para o centro prevê a concentração de 22 mil servidores, que hoje estão distribuídos por mais de 40 imóveis da capital, em um único complexo, idealizado pelo escritório de arquitetura paulistano Opera Quatro.

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