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Caso Gritzbach: PMs acusados de execução são interrogados na Justiça

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Caso Gritzbach: PMs acusados de execução são interrogados na Justiça

Três policiais militares (PMs) acusados de executarem Antônio Vinícius Gritzbach, no dia 8 de novembro de 2024 no Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, foram interrogados pela Justiça nesta terça-feira (29/7).

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), foram interrogados os PMs Denis Antonio Martins, Ruan Silva Rodrigues, apontados como os executores de Gritzbach, e Fernando Genauro da Silva, acusado de ser o motorista do Volkswagen Gol Preto que conduziu os dois atiradores.

Além deles, também foram ouvidas pelo Fórum de Guarulhos quatro testemunhas de defesa. Os interrogatórios fazem parte de um processos chamado de audiência de instrução e duraram quase duas horas.

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Com essa fase finalizada, as partes vão apresentar as alegações finais por escrito. Segundo o Ministério Público (MPSP), a promotoria deve se manifestar antes e tem o prazo de cinco dias, podendo ser estendido “diante da complexidade do caso”.

No caso de Diego dos Santos Amaral, conhecido como Didi e apontado como mandante do crime, o processo de instrução ainda continua porque ele está foragido e a defesa insistiu na oitiva de uma testemunha.

Os outros dois acusados, Emílio Carlos Gongorra Castilho e Kauê do Amaral Coelho, ainda não constituíram advogados.

Mandantes da morte de delator do PCC

Segundo a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que apurou o caso, a execução de Gritzbach foi ordenada por Emílio Carlos Gongorra, o “Cigarreiro” que teve a ajuda de Diego Amaral, conhecido como “Didi” no planejamento.

Os dois teriam orquestrado o crime como uma forma de vingar a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Gritzbach é apontado como o responsável pelas mortes de ambos.

Como o Metrópoles mostrou anteriormente, Cigarreiro e Didi eram amigos pessoais de Cara Preta e parceiros de negócio. Didi, inclusive, estava em um carro com Cara Preta minutos antes de o parceiro ser assassinado, em 2022, de acordo com as autoridades.

“A gente tem provas técnicas de que eles são os mandantes do crime, temos extração de nuvem, mensagens, há diálogos falando que a motivação seria uma vingança”, afirmou a delegada Luciana Peixoto, do DHPP.

Além da vingança, Gritzbach também foi morto por começar a delatar esquemas do PCC ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). Todos do trio indiciado tiveram a prisão preventiva requerida pela polícia.

Execução de Gritzbach

 

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