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Caso Nelson: polícia indicia 8 por assassinato de empresário

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Caso Nelson: polícia indicia 8 por assassinato de empresário

A Polícia Civil paulista concluiu, nesta segunda-feira (7/7), as investigações do desaparecimento e assassinato de Nelson Ferreira Carreira Filho, visto pela última vez no dia 16 de maio, em Cravinhos, no interior de São Paulo.

De acordo com a autoridade, o empresário, de 43 anos, foi morto a tiros durante uma reunião de negócios e teve o corpo jogado em um rio, em Miguelópolis, também no interior. Oito pessoas foram consideradas culpadas e indiciadas.

Caso Nelson: veja lista das acusações

Marlon Couto Junior (suspeito de matar Nelson a tiros)

Tadeu Almeida (funcionário de Marlon e suspeito de ajudar a enrolar o corpo de Nelson em lonas)

Marcela Almeida (esposa de Marlon, suspeita de fugir com o marido)

Felipe Miranda (suspeito de ajudar Marlon a jogar corpo no rio)

Murilo Couto (irmão de Marlon)

Marlon Couto Paula (pai de Marlon)

Lilian (mãe de Marlon)

Carlos

Relembre o caso

Desaparecido desde 16 de maio, Nelson Francisco Carreira Filho foi morto e teve seu corpo jogado em um rio, segundo a Polícia Civil. Nelson desapareceu após viajar para participar de uma reunião na cidade de Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, no interior paulista. No dia seguinte, o carro dele foi encontrado na rua Dona Clara de Oliveira, na zona norte da capital paulista.

Empresário desaparecido

Três prisões

Durante as investigações, três suspeitos foram presos. Felipe confessou à polícia que jogou o corpo de Nelson no Rio Grande, em Miguelópolis, Tadeu afirmou ser a pessoa que apareceu usando o boné do empresário em imagens de câmeras de segurança e Marcela também chegou a ser presa, mas a Justiça concedeu liberdade a ela no último dia 29 de junho.

Tadeu contou, em depoimento, que, no último dia 16 de maio, Nelson chegou na empresa AppleLife dirigindo o próprio carro. Nelson e Marlon eram parceiros no ramo de suplementos e teriam uma reunião.

No encontro, teria havido uma desavença entre os dois, porque Marlon estaria usando indevidamente a marca Bariatric Gold, da qual Nelson era dono, em um site de vendas. “Para tentar solucionar a questão, Nelson exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse a página em que o suplemento era vendido”, afirmou Tadeu.

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Ele disse ter ouvido um disparo e visto Marlon atirando na cabeça de Nelson. Segundo Tadeu, o suspeito de ter executado o empresário pediu para que ele pegasse lonas e cordas para amarrar o corpo. Depois, uma mangueira para lavar o sangue da vítima.

Conforme o depoimento, Marlon ainda teria orientado Tadeu a pegar o carro de Nelson e abandonar na cidade de São Paulo. Segundo Tadeu, eles jogaram o corpo em um rio de Miguelópolis, no interior paulista.

Depois de abandonar o carro, se encontrou com Marlon e Marcela. Os três foram, então, se encontrar com a esposa de Nelson, que estava em uma delegacia. Na sequência, acompanharam a viúva até em casa. Imagens de câmeras de segurança mostram Tadeu, Marlon e Marcela entrando no prédio em que o empresário morava com a família.

Marlon segue foragido

Principal suspeito do caso, Marlon Junior segue foragido pela polícia. Até a publicação desta reportagem, não havia mandados de prisão contra os indiciados.

O inquérito será enviado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), que vai decidir se oferece ou não denúncia à Justiça.

Quem era Nelson Francisco Carreira Filho

Conhecido como Tico pelos amigos e familiares, o empresário Nelson Francisco Carreira Filho, que havia desaparecido no dia 16 de maio, era um homem maravilhoso e que sempre cuidou muito da família, afirmou Melissa Carreira, irmã de Nelson, ao Metrópoles.

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Nelson Francisco Carreira Filho, empresário morto

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Nelson Francisco Carreira Filho, empresário morto

Facebook/Reprodução

Caçula de cinco irmãos, Nelson Francisco Nelson sempre cuidou muito da família, afirmou Melissa. “Ele era um homem que resolvia tudo. Ele tinha solução para tudo”, contou. O empresário era casado há 12 anos e era pai de uma menina de 12 anos que, segundo a irmã, era o amor da vida dele.

“A gente está em choque porque a gente não imagina a nossa vida sem ele mais, porque ele era nossa base”, lamentou Melissa.

A irmã da vítima explicou que eles perderam o pai quando Nelson tinha 13 anos e, desde então, ele era a base da família.

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