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    Cemitério fica lotado na despedida de família morta em tragédia na BR

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    A dor da tragédia que matou três integrantes de uma mesma família da Estrutural se refletiu na multidão que se formou nesta quarta-feira (23/7) no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. A comoção foi tanta que a fila de pessoas dava a volta na capela 5, onde os corpos foram velados.

    Hilton Lima Mathey, de 42 anos, a esposa Mikaela Lima, de 28, e a mãe dele, Valdina Lima Mathey, de 68 — conhecida como Diná —, morreram após um grave acidente na BR-153, na segunda-feira (21/7), na altura de Fátima (TO). A família voltava do Pará, onde havia visitado parentes. A filha do casal, de 2 anos, foi a única sobrevivente e está sob os cuidados da tia.

    “Eles eram muito trabalhadores”, contou uma conhecida da família, que acompanhava o velório com os olhos marejados. “Muito triste, todos estão abalados. A comunidade inteira sofre com essa perda”, completou.

    A união entre os moradores da Estrutural também ficou evidente. “A vizinhança inteira se juntou”, relatou uma moradora. “Nunca vi tanta gente para um enterro assim”, disse outra.

    6 imagensFila dá a volta na capela durante despedida no Campo da EsperançaVizinhos e amigos da Estrutural se unem para homenagear as vítimasCorpos de Hilton, Mikaela e Valdina foram sepultados nesta quarta (23/7)Amigos e parentes prestam as últimas homenagens no DFFlores, orações e comoção marcaram o adeus à famíliaFechar modal.1 de 6

    Multidão acompanha velório da família morta em tragédia na BR-153

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    Fila dá a volta na capela durante despedida no Campo da Esperança

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    Vizinhos e amigos da Estrutural se unem para homenagear as vítimas

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    Corpos de Hilton, Mikaela e Valdina foram sepultados nesta quarta (23/7)

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    Amigos e parentes prestam as últimas homenagens no DF

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    Flores, orações e comoção marcaram o adeus à família

    Carol Khorramchahi/ Metrópoles

    A irmã de Mikaela, muito emocionada, afirmou que veio às pressas de outro estado. “A família era tão unida. Prova disso é a quantidade de gente aqui hoje”, disse. Segundo ela, a criança segue estável, aos cuidados da tia e das primas, mas ainda não foi liberada para retornar ao DF.

    Amigos também prestaram homenagens. Uma amiga próxima de Mikaela resumiu a dor: “Ela era minha irmã de alma. Não sei como vou viver sem ela”.