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Cessar-fogo se mostra frágil e guerra civil na Síria continua

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Cessar-fogo se mostra frágil e guerra civil na Síria continua

A guerra civil na Síria continua, já matou mais de 500 pessoas e deslocou milhares da província de Sweida na última semana, apesar de um recente cessar-fogo. Os conflitos, envolvendo drusos, tribos beduínas e forças do novo governo sírio, explodiram no último domingo (13/7).

O que está acontecendo na Síria?

Na última quarta-feira (16/7), o Ministério do Interior da Síria e lideranças da minoria drusa no país anunciaram uma trégua após dias de intensos conflitos no sul do país. Tropas governamentais, então, se retiraram da província após serem acusadas de atuar ao lado dos beduínos.

Ainda assim, combates continuam sendo registrados na região de Sweida no sexto dia de conflitos. Segundo dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, homens armados de tribos beduínas invadiram a província, habitada majoritariamente por drusos, para atacar milícias locais.

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Nenhuma morte foi registrada nos últimos combates, tendo em vista que a maioria das vilas de Sweida foi esvaziada após a recente escalada de violência. De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), quase 2 mil famílias foram deslocadas de suas casas na região desde o início dos conflitos.

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Combatente na Síria

Rami Alsayed/NurPhoto via Getty Images2 de 4

Combatentes na Síria

Stringer/Getty Images3 de 4

Homem ferido na Síria

Izettin Kasim/Anadolu via Getty Images4 de 4

Onda de violência na Síria

Stringer/Getty Images

Sem medo da guerra

Após os ataques de Israel contra a Síria, que chegaram a atingir a capital Damasco, o presidente interino do país, Ahmed al-Sharaa, disse não ter medo de uma possível guerra contra o país liderado por Benjamin Netanyahu. 

Em um discurso televisivo, o ex-jihadista ligado a Al-Qaeda acusou Israel de ameaçar e desestabilizar o país, por meio de operações militares, desde a queda de Bashar al-Assad, em dezembro de 2024. 

Apesar disso, al-Sharaa afirmou que colocou os “interesses dos sírios acima do caos e destruição”, por isso buscou um acordo de cessar-fogo.

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