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    “Comemoração”: ala do PT convoca ato em condomínio de Bolsonaro

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    A Zonal do Jardim Botânico do Partido dos Trabalhadores (PT) e o Comitê Popular de Lutas do Jardim Botânico convocaram uma manifestação em “comemoração à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)” que impôs medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O ato será realizado no estacionamento do comércio do condomínio onde mora o ex-presidente, em Brasília, a partir das 18h. O convite afirma que, como Bolsonaro está proibido de deixar a residência a partir das 19h, os manifestantes vão “cantar para ele”.

    “O Comitê Popular de Lutas do Jardim Botânico e o Zonal do PT Jardim Botânico convida pra hoje, a partir das 18hs, no estacionamento do comércio do Condomínio Solar de Brasília II (onde mora Bolsonaro), para COMEMORARMOS A DECISÃO DO STF DE que Bolsonaro vai usar tornozeleira e não pode sair de casa depois das 19hs. Por isso vamos pra lá cantar pra ele”, diz o texto da convocação.

    7 imagensFachada do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)Comboio que trouxe o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Centro integrado de monitoração Eletrônica (CIME), para colocar a tornozeleira eletrônicaBolsonaro chegando ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)O ex-presidente Jair BolsonaroPF realiza operação na casa de Jair Bolsonaro, em BrasíliaFechar modal.1 de 7

    Jair Bolsonaro responde jornalistas ao deixar o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

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    Fachada do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

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    Comboio que trouxe o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Centro integrado de monitoração Eletrônica (CIME), para colocar a tornozeleira eletrônica

    Samuel Reis4 de 7

    Bolsonaro chegando ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

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    O ex-presidente Jair Bolsonaro

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    PF realiza operação na casa de Jair Bolsonaro, em Brasília

    Neila Guimarães/Metrópoles7 de 7

    Residência do ex-presidente é no Jardim Botânico

    Neila Guimarães/Metrópoles

    Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão na residência e no escritório na sede do PL, nesta sexta-feira (18/7), por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo a Polícia Federal (PF), Bolsonaro confessou sua atuação criminosa ao tentar “extorquir” a Justiça brasileira, quando condicionou o fim da taxação ou sanção imposta ao país, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à concessão de anistia a si próprio.

    Informações da Polícia Federal dão conta que Bolsonaro, e o filho, Eduardo Bolsonaro, atuaram e atuam, ao longo dos últimos meses, junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos, a fim de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado brasileiro. Eles embasam o pedido de sanções em razão de suposta perseguição no âmbito da Ação Penal (AP) 2668, que investiga Bolsonaro em trama golpista.

    Moraes disse que as condutas de Bolsonaro e Eduardo demonstram “claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos, em especial dos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania e permanecem, sempre no sentido de induzirem, instigarem e auxiliarem governo estrangeiro à prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América, com a finalidade de ‘arquivamento/extinção’ da AP 2668.”

    A Primeira Turma do STF formou maioria para confirmar decisão do ministro que impôs o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de acessar as redes sociais e de sair de casa entre as 19h e 6h, de segunda a sexta-feira. Bolsonaro também não poderá manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados.