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    Como agia a quadrilha que trocava etiqueta de malas para levar cocaína

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    A Polícia Federal (PF) prendeu, nessa terça-feira (22/7), um dos líderes de uma quadrilha que trocava etiquetas de malas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para enviar drogas à Europa. Ele estava foragido há mais de dois anos.

    O grupo é acusado de exportar quilos de cocaína do Brasil, por meio de um esquema que surgiu em 2022 e foi descoberto em 2023, após um casal de mulheres brasileiras ser preso injustamente na Alemanha. As ações da PF começaram cerca de um mês depois de elas passarem 38 dias detidas.

    2 imagensSegundo as investigações, o grupo criminoso enviava malas com cocaína do Brasil para a AlemanhaFechar modal.1 de 2

    Traficante que trocava etiqueta de malas para exportar cocaína foi preso

    Polícia Federal/Reprodução2 de 2

    Segundo as investigações, o grupo criminoso enviava malas com cocaína do Brasil para a Alemanha

    Polícia Federal/Reprodução

    Como a cocaína era exportada

    • A Polícia Federal deflagrou, em 4 de abril de 2023, uma operação para combater a forma que os traficantes estavam usando para levar cocaína para a Europa.
    • Segundo a investigação, o grupo criminoso enviava malas com drogas do Brasil para a Alemanha.
    • Por meio de falso check-in feito por funcionários de companhia aérea, os criminosos tinham acesso à área restrita.
    • No meio do caminho, integrantes do esquema trocavam a etiqueta da bagagem com entorpecentes por outras de malas comuns, de passageiros inocentes.
    • Seis investigados, que trabalham de forma terceirizada para companhias aéreas no Aeroporto de Guarulhos, foram presos em abril.

    Quadrilha trocou etiqueta de malas de brasileiras

    Em 5 de março de 2024, Jeanne Paollini e Kátyna Baía, de Goiânia (Goiás), tiveram as bagagens trocadas e foram presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha.

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    As bagagens foram despachadas no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas as etiquetas das malas foram trocadas no aeroporto de Guarulhos. Na ocasião, as passageiras informaram que não tinham conhecimento do conteúdo ilícito dentro das malas e que as bagagens apreendidas não eram delas.